Usina de Letras
Usina de Letras
239 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62171 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50576)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->POEMAS DIVERSOS -- 26/05/2000 - 22:04 (MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NOSSA CASINHA



Nasceu de um subsolo.

Erguida com carinho,

nela estamos felizes,

é ela o nosso ninho.



Tem ela uma salinha,

o seu quarto é de amor,

possui uma cozinha.

Toda ela é calor.



***





A ÁRVORE.



Em certo dia se deu

um encontrro engraçado,

da árvore lá do asfalto,

com a árvore do cerrado.



Aquela tão assustada,

disse pra esta, surpresa,

- você tem o tronco claro

e o meu tronco é todo preto!

A árvore lá do cerrado,

com sutil delicadeza,

- você mudou pra cidade,

e perdeu sua pureza.

***



A CHUVA



A chuva cai,

cai a chuva, vai

molhando, molhando

o chão molhado.





Na cidade, lava, limpa,

suja, destrói;

no campo fertiliza a terra.



Na cidade impede o tráfego,

dificultando tudo.

No campo é sinal de fartura.



Cai, no solo, cai

a chuva.

***



ELIZABETH



Envolvendo um doce aroma,

Leve, suave e feliz;

Isento de olor estranho,

Zainfe, manto de amor,

Afagando um sentimento,

Belo aos olhos de quem ama,

Elevado ao que é vulgar,

Tecido com todo afeto,

Havido só de ternura.

***





































A NATUREZA



O contato com a natureza nos emociona frente

à maravilha e simplicidade do que ela nos

apresenta. O equilíbrio se manifesta das mais

diversas formas, permitindo, assim, a existência

harmoniosa da Criação, dos vegetais e do pró-

prio homem, como elemento ativo e componen-

te da mesma.



O instinto animal externado no relacionamento

entre o animal e seu filhote,

aos olhos humanos é enternecedor, pois dá

mostras do calor materno impregnado na mesma

Criação, que é fonte de afeto.







Nasceu o dia na roça,

o gado muge feliz,

o sol reflete na choça.

O galo canta bem alto,

galinha cisca o terreiro.

É conduzido ao curral

O belo gado leiteiro.



***



AMAR palavra composta de quatro

letras, harmoniosamente combinadas:



Admiração, afeto conjugados com a

Modéstia, a mesura e a moderação, vinculadas ao

Acatamento e aconchego, que fazem

Rir e chorar unidos até o final dos tempos.



***





UNIVERSAL HARMONIA



Se o sol brilha no espaço,

se a água corre pro mar,

existe algo grandioso

ninguém pode olvidar.



***



REFLEXÃO



"Meio de vida que

consome a própria vida."



Consome, some

denigre.

A sociedade

o agride.

Para, caminha

e finge

viver a vida

já finda.



Modus vivendi,

e sente

ser consimida

a vida.

***



A DERROTA



Não perdoo os insensatos,

detesto os desprevenidos,

amaldiçoo os ingratos,

temo todos os destemidos.



***







AMOR



Dentre as belezas que vi,

na Obra do Criador,

foi a que em seus olhos li,

que me dizia de AMOR.



***



O UNIVERSO



Na vermelhidão do poente

estampa-se a grandeza universal.



Nesta incomensurável beleza

os problemas que nos assolam

deixam de abarcar nossa vida

e caem no vazio.

Perdem o tamanho que aparentam Ter

e se esvaem na pequenez.



***







SILHUETA



Uma silhueta num quadro natural,

rajada de azul e amarelo

sepulcral.



Espalha a candura do enterdecer,

com sombras negras,

caindo ao solo

e refletindo

nas elevações.









O negro invade as cores

e projeta

na tela visual

contornos opacos,

criando novas formas

e surge a silhueta

de um coqueiro

bailando

ao vento.



***





PARALELO





VIDA DA CIDADE VIDA DO CAMPO



Monstros erguidos Montes com ondulados

em concreto; suaves;



asfalto causticante; verde agreste;



céu cinzento e céu azulado e

poluído transparente



onde a vida onde a vida

é é

ARTIFICIAL. NATURAL.



***



















HARMONIA.



Partitura solta ao ar.

Violino repousando na mesa,

projetando nela

as sombras de seu talhe,

graças à luz

suave de um abajur.



Uma arco apoiado

em mil folhas musicais.



Um pisapapéis.

Tudo, harmonicamente,

compondo um quadro

de fundo preto.



***





OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALÍPSE NO MUNDO ATUAL



"O planeta continua a navegar num mar

de hipótese."



Quatro cavaleiros andam,

vagando por entre os vales

e montanhas deste mundo.

Ora gritam, gemem, cantam...



Cantam, contando as histórias

de um futuro sem certeza,

anunciando as mazelas

de um caminho sem firmeza.



São voadores incansáveis,

andarilhos sem temor,

semeando onde passam

mil vinganças, desamor.



Em suas roupas vê-se a cor,

de um passado obscuro.

em suas faces vive a dor,

de uma vida sem futuro.



Empunham suas armas brancas,

como triunfais troféus

apontadas para os homens,

camufladas em seus véus.



Precursores de conflitos,

arrastam consigo a guerra.

Alimentam-se de gritos,

com temores e querelas.



Seus nomes definem bem

os perfis desses sinistros

personagens em quarteto,

imunes e detratores.



INFLAÇÃO é o primeiro,

segue o DEFICIT em ação.

É o TERRORISMO o terceiro,

finda o PETRÓLEO em jorrão.



***





RIO



Rio,

riacho,

ribeirão,

rompendo

por entre

as várseas,

dando exemplo

de juventude.



Renovando

constantemente

suas águas

num

dinamismo

heróico.



É a natureza

dando exemplo

ao homem

de sua infinita

e eterna sabedoria.



***





O MUNDO ATÔMICO



Vida eclodindo da fonte,

vibrando como uma partícula

Da eterna essência universal,



eclodindo em infinitas

manifestações de energia,

dando provas

da eternidade

da existência.



Eclosão de movimento

dentro da própria dinâmica

que caracteriza a vida universal.



Síntese das sínteses.

Negação da morte;

índice de transformação

e

afirmação do eterno.

O MUNDO ATÔMICO, INFINITO MUNDO DOS MUNDOS.







PENSAMENTO-NOTÍCIA.



Corre ligeiro o pensamento,

dando aqui e ali

notícias fantásticas... mas reais.



Ora da guerra no Oriente,

ora do conflito dentro da gente,

ora do nascimento de uma semente,

que cai ao solo e germina,

e sente,

e geme,

anunciando vida.



Corre ligeiro o pensamento,

dando aqui e ali

notícias fantásticas... mas reais.



Ora falando de paz,

ora exortando a guerra,

ora convencendo às gentes

de que a terra está cheia.

E o sangue corre na veia

de um recém-nascido.



Corre ligeiro o pensamento,

dando aqui e ali

notícias fantásticas... mas reais.



Ora cantando amor,

ora orando a Deus,

ora chorando a dor,

ora adorando a flor.

E uma bomba explode

na Arábia...



Corre ligeiro o pensamento,

dando aqui e ali

notícias fantásticas... mas reais.



Ora convivando a todos,

para um concílio de fé.

Ora anunciando

a vinda de um embaixador

seja lá quem for.

Ora, como manchete:

o PETRÓLEO ACABOU.

E a morte no Oriente

reiniciou.



Corre ligeiro o pensamento,

dando aqui e ali

notícias fantásticas... mas reais.



Ora gritando: TRÉGUA!

ora erguendo ídolos,

ora soterrando outros,

ora em gritos roucos,

lamentando o futuro.

E a notícia de um eclipse

que escurece o mundo.

***



A VOZ HUMANA...



Em meio à hecatombe da guerra uma voz ecoa pelos céus enfumaçados:

- CHEGA DE BARBÁRIE!

Era a voz humana cansada de tanta selvageria.

Era a voz humana iluminada pela Razão Superior.

Era a voz humana gritando através do espírito.

Era a voz humana esbravejando inspirada na sensibilidade.

Era a voz humana exaltada pelo sentimento de humanidade.

Era a voz humana tomando contato consigo mesma.

Era a voz humana exigindo humanismo da espécime que leva o seu nome.

Era a voz humana sendo ouvida novamente depois de ter sido, durante tanto tempo, eclipsada pelas vozes roucas e surdas das metralhadoras, bombas e canhões.

***



UMA QUESTÃO DE OPÇÃO.



A máquina absorvendo o homem.

O homem dominando a máquina.

A poluição o sufocando.

O consumo por uma sociedade

consumível e consumida.

O homem se distanciando de si mesmo

e se confundindo

com a sua criação numa luta infernal.



Fui criado para isto?

Para isso existo?

A matéria é para ele

um monstro devorador.



E o mental,

O que não é matéria?

O que ainda não se materializou?



Posso continuar a ser um animal

Ou

caminhar para ser um homem.

É uma questão de opção.



***



A BUSCA DE UM PORQUE.



Imóvel.

Inamovível.

Estático

estava ele aos pés da Criação.

Nada entendia.

Por que?

Eram ele e a Criação.

Ele como parte dela,

Mas não a entendia.



POR QUÊ?



Queria entendê-la.

Queria transcender ao comum.

Queria, enfim, algo mais.

Queria mover-se.

Queria deixar de ser o que era,

para ser aquilo que queria ser.

Queria ser livre.

COMO?



***



UMA CANÇÃO.



Uma canção

que fale de amor

numa canção

que fale de paz

uma canção que não fale de dor

é uma canção e muito mais.



Ao levantar pelas manhãs

sinto a alegria de viver

toda a ventura que vibra em mim

traz a grandeza de um renascer.



A vida é linda.

A natureza.

É lindo o sol.

É lindo o luar.

É linda a chuva.

É lindo o mar.



Por que a tristeza?

Por que essa dor?

É linda a vida,

É linda a flor.





Por isso eu quero

viver a vida

e não gastá-la em vão.

Por isso eu quero

viver contente

viver com a mente e o coração.

***



REFLEXÕES



A vida não é só tristeza.

A vida não é só saudade.

É formada de partículas,

pouquitos de felicidade.



O mundo não é um caos.

Não é feito de ódios.



O mundo também possui

muito amor e afeto

que se demonstram

em singelo gesto:

um cumprimento...

um até logo...

um bom dia...



O mundo não é só guerras.

O que são as guerras?

São as irreflexões humanas.

São decisões sem razão.

São um cantar sem canção.



Os pensamentos,

Muitos maus no mundo há,

que o ser humano

delicia-se em criar.



A vida é repleta de coisas belas

que o homem não sabe aproveitar

ele só quer ver as coisas

que o fazem chorar.

Chorar de tristeza,

de amargura e vazio

tal como um condenado

no exílio...



Existe DEUS?

Muito jovem se inquieta,

muito homem se interroga.

Basta olhar para si mesmo

para a natureza, enfim,

e verá que é concebível

a existência de DEUS.

Se isso não convém

pode o homem

só pelas palavras

convencer a um cétido,

que é o mais crente dos crentes,

da existência de uma Mente Universal?



Ó crenças, ó sois vós

as que fizestes ao homem

tornar-se um não sei quê,

impedindo-o de pensar, de refletir

de usar suas faculdades.

Só lhe ordenastes : - CREIA!

***





SAUDADE!



Saudade!

Saudade da vida,

saudade do amor que se foi.

Saudade da vida que passou.

Saudade da saudade.

Saudade dos momentos felizes

que só regressam em nossa recordação,

tendo como fundo uma melodiosa canção.

Mescla de tristeza e alegria.

Saudade, vontade de viver novamente o vivido.

Vontade de retroceder no tempo e reviver

todo o passado no presente.

Saudade é algo que a gente

sente lá dentro do peito

e que muita vez se extravaza

num poema de nostalgia.



***

ESPERANÇA.



Havendo vida, há amor,

havendo amor, há paz,

havendo paz, há harmonia,

havendo harmonia, há felicidade,

havendo felicidade, há alegria,

alegria de viver, de amar e sorrir.

Alegria de cantar, de realizar,

de fazer algo pela vida.



***



É TEMPO.



É tempo

de mostrar ao mundo

uma nova forma de viver.



Viver de amor,

amor consciente,

vinculados

coração e mente.



Viver de felicidade.

Viver de alegria.

Valorizar a saudade.

Esquecer a tristeza

e não sofrer de nostalgia.







Viver uma nova era.

Viver uma nova vida.

Deixar aquela sofrida

e compreender a essência

de uma linda

e superior existência.



Pense no importante que é

ser consciente da vida

e vivê-la com amplidão

senti-la, vivê-la

e amá-la com gratidão.



Gratidão ao amanhecer,

ao luar, ao anoitecer,

ao mar.

Gratidão a quem tudo isso nos deu.

Como é bom saber viver,

viver para a vida

para uma caminhada

sem se preocupar com o fim.

Não estar ansiosos pela chegada,

nem sofrer pela partida.

Como é bom viver a vida!

***



VOAR ... VOAR... VOAR...



Sem prender-me a qualquer coisa

e voando como um falcão

vou aos montes, desço à relva

e me encontro em solidão.





Quisera saber por quê

há o Universo infinito

a desafiar-me assim:

vou aos montes, desço à relva

e não me encontrei em mim.



UM SER OCULTO.

Neblina...

Ofuscação...

Tudo em fumaça,

formas não definidas,

sombras, sombras infindas,

um vulto opaco.

Não se lhe via a face

nem sequer a forma.

Era apenas um vulto.

O sol, a luz diáfana,

não penetrava nessa alcova

sombria e profana

onde imperava a escuridão

E um vulto indefinido...



Mas eis que se abre uma fresta

e um raio de luz penetra,

uma luz radiante.

Uma luz enérgica e estimulante

que iluminou do vulto

o semblante.



Vislumbrei-me com sua face

que com um estimulante passe

abri mais aquela fresta

que dera passagem à luz

e pude ver bem mais claro,

na escuridão delineado,

o meu ser interno.

***



ROSA



Bela,

meiga e formosa

é você amiga rosa.

Suas pétalas,

seu perfume encantador

que exala

pela natureza em flor

rosa, você é

a expressão

mais sublime

do amor.



Ó rosa, símbolo do afeto

que simboliza

o mais sublime gesto

do pensamento humano

não permita que lhe utilizem

para um fim profano.



Rosa, você que é

portadora de um pensamento terno

de uma recordação feliz

de um sofrimento angustiante

em cada gota de orvalho

que brota de suas pétalas

o raio de sol radiante

imprime em cada gota

as cores da aquarela.

***





MINHA AVÓ

Cabelos brancos,

Alvos como a neve,

Olhos fixos no horizonte.

Ó, quanta vivência,

Quanta experiência

Ocultas nessa tez

Carregada pela idade!



Nos olhos vê-se a saudade refletida,

Saudade dos tempos idos,

Tempos que só voltam na recordação.

Tempos de felicidade,

Tempos de alegria,

Tempos de luta.



Antes, ouvia chamá-la

Mamãe,

Hoje, chamam-na, também,

Vovó.



São seus netinhos,

Filhos de seus filhos.

Ó, quanta felicidade

Ouvir a voz das novas gerações.

São novas e molodiosas canções.

São novas vidas,

Vidas possíveis

Graças a sua vida

Sua vida, ó vovó,

Que hoje se contenta

Em recordar os bons tempos

E a contemplar

Os frutos de sua existência.



Vovó, você também é mãe.

E em você existe esse amor sublime,

Agora, não só aos filhos,

Mas extensivo aos netos.



Vovó, sua velhice

É um estímulo a nossa juventude,

Porque nela sentimos

O resultado de uma vida

Fecunda e útil.



Vovó, seus passos lentos

Refletem os anos já vividos,

Os anos de infância,

Os anos de juventude

E agora, tão dignos

Como nunca,

Vive os anos

Maravilhosos

Da velhice.

Vovó, você é um exemplo de vida.



***

NATUREZA



O sol,

O infinito,

O mar,

A terra,

O luar.

Num galho

Bem ao longe

Um pássaro

A cantar.



Nasce o sol.



As borboletas

Cores belas,

Azuis,

Vermelhas

E amarelas

Voam

De flor em flor

Como pedacinhos

De papel

Soltos ao léu.



Meio dia,

O sol abrasador.

As cigarras em sinfonia,

Concerto de amor.

O infinito,

Diáfano.

Pássaros multicores

Com trinados metálicos

Compõem a sinfonia

Da mata primaveril.



Tarde.

Fim do dia.

O sol não mais abrasa,

A brisa vem,

Aragem da noite.

O sol se põe,

O infinito se matiza

De cores bem vivas.

A noite vem.



O pirilampo,

Estrelinha da mata,

Ilumina toda a floresta.

Os pássaros dormem.

A coruja,

De olhos faroleiros

Sai de sua alcova,

É a rainha da noite.

Tudo o mais dorme

Um sono profundo

Um sono primaveril.

***



O AMOR DE MÃE



É puro, sublime, augusto,

Justo, nobre, transcendente

E digno da espécie humana.



Possui uma força que ascende

Aos mais mesquinhos dos atos

Praticados por um filho.



Os próprios filhos, às vezes,

Não compreendem o porquê

Dos desvelos de suas mães,

Julgando-os com ingratidão.



Neste amor está expressa

U a partícula de Deus

Ampla, rica, generosa

E bela como uma rosa.



É um amor superior

Pertencente aos sentimentos

Que dão hierarquia ao homem,

Perpetuando a humanidade.



***

O ANOITECER



O sol põe-se no horizonte,

A noite já vem descendo,

A lua surge no monte

E uma estrela vai nascendo.



Qual rainha que chegasse

Clareando a imensidão,

A lua com sua face

Domina toda a amplidão.



O céu dentro em pouco tempo,

Está claro e rebrilhante,

Creio até que o firmamento

É um imenso diamante.

***

TROVAS



O Princípio e o Fim

(com relação à matéria)



Tudo é efêmero no mundo,

infelizmente é assim:

A vida traz no seu fundo

Desde o início, o próprio fim.

***



Cores verdes e amarelas,

Cheias de grande fulgor

Estas cores representam,

A paz, a vida e o amor.

***

Natureza, ó natureza,

tantas cousas tens de belo.

Pareces uma princesa

Invencível na beleza.

***



Mundo cruel, mundo incerto,

Esta terra onde nascemos!

Poucos encaram de perto

Esta esfera em que vivemos.



***



Ó chuva que leva e traz

Em cada gota uma dor,

Leve a lembraça fugaz

De meu infeliz amor.

***



Hoje minhas lembranças

Estão a borbulhar

Os dias de infância

Que estou a meditar.



Lembro-me claramente

Como se fosse agora

Daqueles dias lindos

Os quais vivi outrora.



***



Quando a amizade é sincera

Procuremos cultivá-la

Mas quando não é sincera

Tratemos de dispersá-la.



***



Simples, singela e formosa

Da natureza és princesa;

Do jardim a mais mimosa

És tu, rosa, com certeza.

***



Como é bela a juventude,

Botão a desabrochar

No canteiro da virtude,

No jardim do bem-amar.

***



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui