Já estão concluídos os projetos, para votação no Congresso Nacional, que criarão seis novas unidades federativas. Se aprovados, o Brasil passará a contar, em breve, a ter 33 estados.
Os novos estados serão: Carajás e Tapajós, ambos desmembrados do Pará; Mato Grosso do Norte,desmembrado do Mato Grosso; Rio São Francisco, demembrado da Bahia; Maranhão do Sul, desmembrado do Maranhão e Gurguéia, desmebrado do Piauí.
Todo esse processo implicará num aumento significativo na demanda administrativa, levando em conta que cada novo estado deverá constituir um corpo executivo, judiciário e legislativo e isso pressupõe uma estrutura altamaente dispendiosa.
O Congresso Nacional que atualmente tem 513 deputados passará a ter 661, 99 senadores e mais 114 bancadas legislativas para todos os seis novos estados.
De acordo com a opinião de muitos analistas a criação de novos estados inviabiliza a administração do país em vários aspectos. Segundo esses estudiosos da sociologia política, a criação de centenas de altos cargos (sem contar com cargos menores) vai deslocar fundos participativos para regiões que não possuem receita própria. No entanto, há opiniões que dão conta de que a criação de novas unidades administrativas facilitará a gestão, uma vez que ainda há muitas regiões isoladas pelo país afora, e que a criação de tais estados servirá para descentralizar o poder e desenvolver as regiões mais atrasadas.
Além disso há outros projetos no Congresso Nacional para a criação de mais de seiscentas novas cidades em todo o país.