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Artigos-->RIO MADEIRA -- 28/07/2007 - 19:27 (Joel Pereira de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Continua o impasse entre governo e entidades ambientais para o licenciamento de construção das hidrelétricas do Rio Madeira.

Mesmo após ter sido liberado a permissão prévia pelo Ibama, as atividades de construção das usinas de Jirau e Santo Antônio não devem ser iniciadas, tendo em vista resistência de diversos organismos, tanto oficiais como do terceiro setor, as quais se pronunciam contrárias à construção dos empreendimentos.

O Rio Madeira é um dos poucos rios brasileiros em que não há qualquer empreendimento, seja usina ou qualquer outra atividade que possa afetar seu curso. Esse rio é muito importante para a biodiversidade não só do Brasil, mas da Bolívia, onde ele nasce, e de parte do Peru. Em território brasileiro ele drena uma das regiões mais prósperas do mundo no que se refere à natureza, fauna, flora e povos primitivos do país. Suas vertentes que se situam nas escarpas da cordilheira dos Andes bolivianos são responsáveis pelo transporte de sedimentos que são espalhados ao longo do seu curso em território brasileiro, enriquecendo o solo, a flora e a fauna locais.

O Madeira e seus tributários são também viveiros naturais de espécies que hoje estão quase extintas em outros ambientes. Várias espécies de peixes que servem de alimentos para populações ribeirinhas, sobretudo nos trechos da Bolívia, podem sofrer alterações, levando essas populações a sucumbir.

As águas represadas pelo efeito da barragem atingirão mais de quinhentos quilômetros quadrados e com isso irá sacrificar milhões de plantas, animais e seres humanos.

Os impactos sócio-ambientais e econômicos não foram levados a sério em sua inteireza. Alguns especialistas afirmam que o estudo não foi feito em toda a bacia do Madeira, foi procedido apenas um estudo por amostragem.

Desconfia-se ainda que as obras sirvam para abarrotar mais ainda os cofres de construtoras como Odebrecht e outras. As indústrias do cimento e do ferro já estariam brigando pelo direito de fornecimento de materiais. Também é questionável se a quantidade de energia produzida naquelas usinas seria compatível com o consumo na região e se a construção de linhas de transmissão para outras regiões não teria m preços muito custosos.



Joel de Sá

28/07/2007.

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