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Cartas-->18 DE JULHO - DIA DO TROVADOR -- 18/07/2002 - 22:45 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
18 DE JULHO - DIA DO TROVADOR

Minha homenagem a todos os poetas trovadores que desenvolvem esse gênero de literatura, no qual o Brasil é líder absoluto entre os países de língua portuguesa.

Há quem confunda trova com outros gêneros de poesia.Na verdade Trova é uma forma de poesia. Difere entretanto dos demais gêneros, porque precisa ser construída em uma única estrofe de quatro versos compostos em Redondilha Maior (heptassilábicos) rimando o primeiro com o terceiro e o segundo com o quarto, e encerrando sempre um sentido completo do tema abordado.

Nenhuma homenagem é melhor que ler alguns autores
e suas obras premiadas:

Trovadores, meus irmãos
Vamos viver de mãos dadas.
Onde há corrente de mãos,
Não há mãos acorrentadas...
(José Maria Machado Araújo)

Senhores, eu não me iludo
Sobre o poder do dinheiro.
Com ele se compra tudo,
Até amor verdadeiro!
(J.B.Xavier)

Meus pobres sonhos, tão fracos,
A vida em escombros os fez,
Mas, teimosa, eu junto os cacos...
E eis-me a sonhar outra vez!...
(Dorothy Janson Moretti)

Saudade é tarde chorando
Um tempo em que foi aurora,
Ao ver a noite levando
O brilho do sol embora.
(Adélia Victória Ferreira)

A juventude é somente
Um cartão de meia idade,
Que abriga dentro da gente
As lembranças da saudade.
(Analice Feitosa de Lima)

Lembranças da juventude
Trazem-me doce ansiedade,
Sob um manto de quietude
Nascem chamas de saudade!
(Conceição P.Abritta)

Enquanto a noite se esfuma
A montanha, no arrebol,
Vai despindo véus de bruma
E se desnudando ao sol...
(Cyro Armando Catta Preta)

Deixo contigo as safiras
E o pingente de rubi,
Tão falsos quanto as mentiras
Que, dos teus lábios, ouvi!
(Darly O Barros)

Na viagem da ilusão
Pela tarde azul e morna,
Vivo a esperar na estação
Um trem que nunca retorna!!!
(Eduardo A . O . Toledo)

Apesar desta certeza
De que somos tão iguais,
Alma gêmea, que tristeza!...
Chegaste tarde demais!...
(Ercy Maria Marques de Faria)

Era uma vez...Que saudade
Dos contos da carochinha,
Com fadas, rei, majestades,
E a ilusão que era só minha!
(Giva da Rocha)

Mar e amor...triste igualdade
Nos caprichos e ironia:
Em ambos, a tempestade
Vem depois da calmaria.
(Heribaldo Gerbasi)

Nosso ranchinho de palha...
Uma esteira...e... só nós dois...
Não há no mundo o que valha,
Nosso delírio depois!...
(Ivone Taglialegna Prado)

Não lastime as tristes horas
Da viagem que angustia...
Viver é criar auroras
No ocaso de cada dia...
(José Valdez de Castro Moura)

A gota d’água brilhante,
Livre, no fio de luz,
Expõe o arco-íris dançante
Que o sol poente produz!
(Lydia Lauer)

Dando adeus aos cativeiros,
Arranco as jóias da mão.
- Se os anéis são verdadeiros,
Seus sentimentos não são!
(Maria Elizabeth Candio)

A mão sagrada do amor,
Ao tocar os nossos ombros,
Quebra as garras do temor
E nos ergue dos escombros.
(Roberto Rezende Vilela)

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