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Poesias-->VEGETAL -- 27/07/2002 - 22:11 (Carlos de Hollanda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O vegetal cresce sorrateiramente

sem abordar o mundo.

Somente se mostra,

envolvendo em seus ramos

um espaço que vai ocupando.

Somente responde

a quem espera sua vinda.

O vegetal verdeja aereamente,

saído da terra, límpido,

recém-gerado.

Entrega folhas,

ampliando seu corpo

em sorrateiros desvios imprevistos.

Por baixo da terra,

tateia seu ventre com dedos-raízes,

fazendo a colheita

para uma digestão subterrânea,

imperceptível, natural.

Por cima, aumenta um linguajar

em cada ramo de folhas

que culmina em uma flor

ou num fruto.

Agora, completo ciclo,

apresenta a palavra acabada

a quem lhe acolheu a vinda.

Seu nome verde

atinge a maturidade.

Sua forma ampliada

festeja o natural.





Carlos de Hollanda
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