A decisão judicial, que considerou desnecessário o diploma para exercer a profissão de Jornalista, causou surpresa e indignação. Entendo que o assunto deveria analisar outras profissões. A de economista, por exemplo. Quando cai um avião nos EUA, o dólar sobe e as bolsas de valores despencam. Cai o preço do barril de petróleo e aumenta o da gasolina. O real despenca, causando fraturas que imobilizam, ainda mais, nossa frágil economia. Aumentam os preços no atacado e no varejo. Inclusive, o da banana, que independe do dólar. Disparam os preços dos bens de consumo e de produção, de modo geral. E todos são atingidos pelas balas perdidas da concentração de renda. A confusão toma conta da área econômica. Ninguém diz coisa com coisa. Cresce a mania de perseguição. O vírus da alta do dólar contamina os juros e infecciona a inflação. A desconfiança é geral. Não há nada que os economistas possam fazer. Segundo eles, o problema é mais psicológico. Que se contrate, então, um psicólogo ou um médico para o Ministério Fazenda. E que se acabe, de vez, com a exigência de diploma para economistas.
|