A família Inácio da Silva, a mais ilustre do pais e que detém o mais alto cargo da República Brasileira, parece estar se escondendo atrás de uma máscara de ingenuidade.
O sr. Lula profere em alto e bom som, inclusive com a voz carregada de forte emoção e demonstração de uma pseudo-simplicidade que beira a inocência, que seus irmãos Vavá e Frei Chico, são pessoas simples, desprovidas de qualquer capacidade empreendedora e ingênuos. O primeiro, Genival Inácio da Silva, segundo o presidente, é um homem ingênuo e incapaz de qualquer ato mais ousado. O segundo José Ferreira da Silva, que nunca foi membro do monástério e nem tem Francisco no nome, para Lula é também de uma simplicidade incomparável e por ser o mais idoso da família é o "paizão de todos".
Lula usa todos os estratagemas de um lobista sagaz e dissimulado para defender seus irmãos, atribuido a eles uma virtude ou qualidade que não é real. As atitudes do presidente, nesses termos, aproximam-se mais da perfídia do que das estratégias de um político experiente que prima pelos princípios democráticos.
Ora, embora ainda não haja provas das influências escusas de Vavá, sabe-se que ele é um homem esperto. Frei Chico foi quem introduziu o presidente na política. Ele entrou para os sindicatos no início dos anos 60. Há indícios de que ele tenha influência nas negociatas entre empresários. Durante a priumeira eleição de Lula Frei Chico manteve muitos contatos com o empresário Benjamim Steibruch, controlador da CSN e do grupo Vicunha. Há muitos outros indícios que podem conduzir as pessoas de bom senso a concluir que o presidente e sua estirpe está simplesmente tentando se esconder atrás da máscara da ingenuidade.