Depois que o inverno passou
Rara são às horas em que o dia subjulga-se ao frio. Contudo a minha saudade, em par com esse estado de estio viceja e me dessassossega.
A vontade de te vêr insistente preme o meu peito entre as paredes do limite e leva a cabeça ao desespero.
Há um ar quente que sai da boca sem eu dizer nada.;
Há uma tortura eloquente da alma, que está em liberdade. Há não sei o que, que sente falta de ti, que acelera em todos os fins, e que multiplica. Me deixando sem saída.
Perdido no meio do quando de horas esperando por ti.
Tento ser breve, frio ou qualquer coisa assim,
Mas está na carne, vive. Está em curso de evolução. Mas não é paixão.
Ah amor! Não me deixes calar esses gritos, não me deixes de vagar.
Se não você me mata.
Se quiseres partir a porta esá aberta,não há correntes, mas por favor, por hora, não me deixes aqui, nessa solidão.
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