Quero não! Por isso, atiro!
De "Águas do Treme" volto
e você chegar miro,
o que me agrada "molto".
Pavarote anda triste,
por estar em fim de linha.
Eu não sei como resiste
ouvindo tanta fichinha.
Eu voltei de Vila Velha,
lá fomos passar o ano.
Se o Jorge emparelha,
levo pra lá o Trajano.
É muita bondade sua,
achar que vou fazer falta.
Preciso de muita pua
para merecer ribalta.
Ser avô é coisa cara,
a bichinha dá despesa.
Mas, tal doença não sara,
à rainha, realeza!
É Jorge que sentou praça?
É amigo do Caetano?
Vai ver, rima de cachaça
não amola, nem faz dano.
A pesca ta proibida,
até dia vinte oito
de fevereiro, vida!
Pescador não é afoito.
Do mar nem posso lembrar:
ao aperto que passei
nunca mais quero voltar.
Coisas pro Jorge, bem sei.
Ao Egídio e Salete
eu tiro o meu chapéu.
Quem é bom sempre repete
a ginga do menestrel.
Inveja sua é boa,
para mim é elogio
quando estiver à-toa,
entre logo neste rio.
Faltou aqui mencionar
a menina poetisa
que é Tânia Aguiar,
pondo sempre luz na brisa.
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