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Cartas-->Na toada dos desatinados -- 15/07/2002 - 22:54 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vida corre lá fora, a vida corre aqui dentro, o sangue não para de correr nas veias, tempo é dinheiro, a cidade nunca dorme, as pessoas estão sempre com um olho no gato outro no peixe, o show não pode parar, bola pra frente que atrás sempre vem gente.
Na toada dos desatinados, assim que as pessoas levam a vida, não há tempo para nada, o dia só tem 24 horas e se tivesse 30 horas mesmo assim as pessoas ainda reclamariam que não tem tempo para nada.
Pensar que todos nós temos um banco de horas, quando nascemos temos uma conta cheinha de horas para viver, à medida que o tempo passa vão sendo cobradas horas, debitadas horas nessa conta, até que um dia elas se acabam, não tem como ter saldo negativo nesse banco da vida.
Nesse ritmo dançamos conforme a música e ela está sempre tão agitada, vivemos comandados pelo tempo, como se essa fosse nossa última hora no universo(e se for?), não queremos mais caminhar pelo nosso caminho, queremos correr, chegar primeiro, sobra muito pouco tempo para a gente viver de verdade.
Na toada dos desatinados construímos castelos na areia pensando que construímos castelos de verdade, não temos tempo de perceber, achamos que miragens e sombras são imagens reais, achamos que somos donos da verdade e que não vamos precisar de nada nem de ninguém, achamos que semeando ventos não iremos colher tempestades.
Quando a toada dos desatinados desacelera e a caravana chega ao seu destino(leia-se morte), muitos se surpreendem o quanto estavam errados e ficam arrependidos e querem voltar no tempo, só que o tempo não volta atrás.
Enquanto houver vida, nada será tarde demais.....

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