Existem muitas escolas públicas por aí. Todas necessárias, mesmo deixando a desejar, no setor mais importante que é dar uma “formação integral” às nossas crianças e jovens, dentro dos parcos recursos que o governo sempre nos legou.
Enquanto educadores, estamos sempre a nos lamuriar com o mínimo valor que nos é dado, em todos os setores da sociedade.
Por outro lado, lastimando-nos, acabamos por esquecer de nossa mais simples obrigação: ensinar com amor, como se à nossa frente estivessem nossos filhos.
Mas todo este “prelúdio” é para dizer que em qualquer lugar, existem os bons e os maus. Os que gostam de trabalhar e os que vivem procurando desculpas para não o fazer.
Dentre os bons há que citar, sem nenhum favor, a figura do emérito educador, professor Ricardo Serrano, diretor do Colégio Estadual João Luís Redondo, no Rio de Janeiro, que recebeu, com toda a justiça, a medalha de HONRA AO MÉRITO, oferecida em solene recepção aos cinco melhores.
O motivo?
Simples:
O senso de organização “empresarial” e o respeito no trato com alunos, professores e funcionários, pautando sua autoridade na amizade e carinho que sempre demonstrou.
Pode-se dizer que Ricardo não é uma pessoa comum. É desses que fazem de seu trabalho
“O amor feito visível” como disse Saint Exupéry.
Mas esta homenagem não ficaria completa, se eu não citasse um trecho do mestre Rui Barbosa, em Oração e Trabalho, que me lembra o citado professor, numa comparação merecida:
“Quando feito com amor, o trabalho se confunde com a oração”.
Parabéns, professor, e grande amigo, Ricardo Serrano!
Você é um verdadeiro mensageiro de esperança, neste mundo em conflito.
Milene Arder
Produção 2001
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