Uma tragédia moderna
iberna escrita em ternas
falanges de meséria,
(Brasil, amas-me ou
prostitui-me?)
Sem o quê, nem sei bem
o espetáculo do ruído obssessor
nesta terra... - caravanas famintas
em colapsos histéricos.
Pequeno gigante prostituído,
és uma "mocamba" sem marido,
encurtaram-te o vestido,
servindo-te a forasteiros,
bagatelas "tecnolibertinosas",
sede da tua vergonha...
(Brasil, amas-me ou
prostitui-me?)
É melhor que me abandones,
porque mesmo lhe pagando,
meu leito está vazio... |