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Artigos-->“SE EU FOR SIGA-ME. SE EU PARAR EMPURRA-ME. SE EU VOLTAR MAT -- 31/05/2007 - 00:45 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos












Reitor é reitor, um trem meio complicado em determinadas universidades públicas, sobretudo a partir do processo de sucateamento e privatização das universidades. Começou no governo FHC. No caso específico de São Paulo, o governador José Serra acha que pesquisas devem ser voltadas para o mercado única e exclusivamente.







Quer dizer, a penicilina jamais teria sido descoberta por Fleming se essa concepção autoritária, com um viés medíocre do mundo na ótica do tucanato, prevalecesse á época.







É o tamanho da eficiência de Serra e qualquer tucano. Mercado.







Se a descoberta da penicilina salvou e salva milhões de vida, uma simples pneumonia matava antes dela, o mercado interessa-se pelo ser consumidor, pelo ser objeto, o sujeito induzido a acreditar que determinada pasta de dente não deixa dar cáries.







Com certeza a idéia de Serra é que pesquisas sejam como as desenvolvidas na Alemanha pelo “cientista” Siegfried Hustedt, para a Procter e Gamble, um dos laboratórios da vida. Quer um tipo de papel higiênico que cause menos problemas ao usuário.







O que espanta em todo esse processo de luta dos estudantes que ocupam a reitoria da USP é a posição da reitora. Ou não espanta, sei lá. Suely Vilela foi quem deu prazo aos estudantes para desocupar o prédio e foi quem tomou a decisão de ir à Justiça solicitar a reintegração de posse do espaço.







Um reitor comprometido com a universidade pública teria endossado a posição dos estudantes e se pressionado por um governo autoritário, prepotente e preposto de interesses privados, teria o dever de reagir, afinal tem um mandato.







Mas...







O noticiário dos veículos de comunicação ou é parco, ou atende a interesses dos grupos que financiam a mídia. Estudantes são “baderneiros” é o que tentam vender para o distinto público e o governo Serra não feriu autonomia alguma. Só acabou com ela.







A mentira de sempre nas telinhas globais ou não. E no resto, por extensão.







O movimento é de estudantes, tem apoio na categoria. É de servidores públicos, tem apoio na categoria e no dia 23 os professores devem entrar em greve em solidariedade aos alunos e com o mesmo conjunto de reivindicações.







Por ter um mandato e estar á reboque de um governo cujo objetivo é privatizar a universidade, ou a reitora entra para a reitoria e fica ao lado dos estudantes, ou então entrega o cargo.







O duro é imaginar que um coronel de Polícia possa invadir uma sede reitoria, com um batalhão de policiais, para retirar estudantes que protestam contra a arbitrariedade de um político sem palavra e sem compromisso outro que não sejam seus interesses e os interesses dos grupos que representa.







E pior, da USP, uma das universidades públicas que inscreveram seu nome numa história maior, por conta de sua própria história. Agora, resgatada pelo movimento estudantil, de servidores e professores.







Eu imagino que o “espírito” fascista do coronel Erasmo Dias, dos tempos da ditadura, deve estar inspirando o governador Serra, a reitora e outros mais interessados em colocar a USP a serviço e a reboque da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo) e tudo o que essa sigla significa.







Vão pesquisar modelos e tessituras de papel higiênico para os supermercados da vida. É o que imaginam seja progresso, eficiência, etc, etc.







* FRASE DE RODAPÉ DO DIRETÓRIA ACADÊMICO 3 DE MAIO DA UNESP, PRESIDENTE PRUDENTE, SÃO PAULO.









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