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Artigos-->Reação de Bejani -- 31/05/2007 - 00:43 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Passado os primeiros momentos de descontrole diante da denúncia do Ministério Público de gastos ilegais com promoção pessoal, dele e de sua mulher, o prefeito Alberto Bejani dá sinais que reage às denúncias, muitas, de corrupção em seu governo. Uma desses sinais é a ação proposta pelo Procurador Geral do Município, Leon Gílson contra professores da rede municipal que, supostamente, teriam ofendido o prefeito.







E quem representa contra a ofensa a Juiz de Fora e aos juizforanos que significa a presença de Bejani na Prefeitura?







O prefeito buscou apoio em figuras do governo federal. O ministro Walfrido Maresguia, do seu partido se encarregou de enredar gente respeitável, caso da ministra Dilma Roussef, num manto que se intenta estender ao redor do prefeito, evitando que tenham seqüência os processos a que responde, ou apuradas as denúncias, como a do desvio do dinheiro destinado para a prevenção e combate a dengue.







Sumiu na propaganda da Prefeitura o caráter de promoção pessoal, o ostensivo. Há notícias que o condomínio na Mata Krambeck começa a ser erguido. Sinal que o deputado Custódio Matos, autor da lei que transformou a área em área de proteção ambiental deu para trás. É secretário do governo Aécio, sabe do que ocorreu por baixo dos panos e se o condomínio começa a ser construído é porque o que aconteceu valeu.







Bejani joga o jogo sujo de dissimular a realidade, típica dos nossos dias, com outra mentirosa. Fala em condomínio que gera empregos. Desmata e causa danos ambientais. Isso sim.







A palavra emprego virou mágica no modelo político e econômico que vivemos. E de uma tal forma que há um discurso pronto e acabado para isso. “Eu tenho um emprego, faço o que precisa e deve ser feito, não significa que seja o que eu aceito ou concordo, sou profissional.”







Vai daí que nessa concepção de vida o modelo vai transformando as pessoas em objeto. É como se fosse o grito de Shazan. Um raio transforma tudo e confere superpoderes mesmo que isso custe a alma.







Bejani sabe disso.







Há uma gama de irregularidades na Prefeitura, corrupção mesmo, que precisam ser apuradas. Não o serão só com mobilizações populares. Ações concretas são necessárias. Num primeiro momento buscar divulgar os fatos na mídia nacional. Em espaços que assim o permitam, ou que se consiga. A mídia local é regada a farta publicidade.







Ao mesmo tempo denunciar a situação dos processos a que o prefeito responde, desde a primeira vez que foi eleito, em 1988 e permanecem, uns intocados (o da Vara da Fazenda Pública) e outros em banho maria. Existem instrumentos dentro do próprio ordenamento jurídico que permitem denúncias e correição dos feitos.







Existe hoje um Conselho Nacional de Justiça e já houve determinação para que processos semelhantes contra prefeitos corruptos fossem levados a julgamento. À época da campanha eleitoral, mentiroso crônico, o prefeito dizia que os queria julgado rapidamente para ter provada a inocência. Hoje faz de tudo para que fiquem como estão.







Existem deputados íntegros, pode até ser difícil de acreditar, mas existem, capazes de levarem ao Parlamento toda a história da corrupção do governo Bejani. Cobrar providências das autoridades policiais. O caso é de polícia.







E ainda, isso é o pior, a consciência e provas em escalões do governo do Estado e do governo da União, dos atos corruptos do prefeito. O silêncio se faz por conta da cumplicidade passiva que agora envolve a figura de Dilma Roussef.







Eu gostaria de saber da ministra, no duro mesmo, por que aceitar uma comenda que não lhe é devida por mérito e nem foi votada pelo Conselho que cuida das indicações? Apenas indicação do prefeito, direta, passando por cima de tudo, para tentar a proteção de Dilma.







Não sei como uma pessoa com a história dela conseguirá, no futuro, explicar, aos netos por exemplo, o sentido daquela medalha pendurada na parede. No fundo vai ter vergonha de protagonizar um momento lamentável de um governo corrupto e deplorável.







A representação do Procurador Geral do Município contra professores é parte da estratégia de sair do buraco do prefeito corrupto. Repito – até o croquete que a ministra Dilma vai comer é superfaturado.







É uma tentativa de mostrar um Bejani que não existe, até porque somos todos ofendidos diariamente com sua presença no governo do Município.







Há uma característica de hipocrisia impressionante nos dias de hoje. Aécio faz que não é com ele (testemunhou um episódio de sumiço de um dinheiro da campanha de Eliseu Resend), Lula vem a Juiz de Fora e abraça Bejani, Dilma diz que vem receber a medalha. Isso permeia de um modo geral toda a chamada sociedade organizada. As pessoas não têm vergonha de parecer ser, pois lhes é conveniente.







É outra característica do modelo.







Está podre em todos os níveis. Prova disso? Bejani prefeito. Maluf deputado. Um monte.





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