Há muito tempo atrás, tinha todos os meus seguros numa só companhia. Era uma “Alliança”
Um dia, caiu-me um móvel da cozinha. Como tinha seguro multi riscos habitação, participei à dita companhia, com fotos e tudo, e coloquei a casa à disposição para verificarem o sinistro. Passados dias informaram-me que não tinha direito a receber nada.
Não me conformando, pois o cap.I-Artº1º-al.d) das condições gerais diz que “sinistro é qualquer acontecimento de carácter fortuito, súbito e imprevisto…”, exactamente o que se enquadra neste tipo de acidente. Fiz uma série de reclamações, mas de nada adiantou. Dediquei-lhes alguns “piropos”, mas fiquei sem indemnização.
Entretanto anulei-lhes todos os meus seguros. Mas na última noite de vigência, tive um problema com a água no sótão. Por ser o fim do contracto, participei imediatamente o sinistro. Uma funcionária ficou um pouco perplexa por ser o último dia de vigência e “ter acontecido aquilo”, e por eu dizer que os prejuízos que apontava eram os que se viam naquele momento. Então disse-me: “o Sr podia esperar uns dias e depois participava com todos os dados”. Perguntei-lhe se participasse no dia seguinte, já fora do contracto, se ela aceitava a reclamação? Ficou um pouco confusa, mas lá respondeu que não. Aqui se vê a competência de alguns “gestores de clientes”
Já muito tempo antes de tudo isto, entreguei um processo para o apoio jurídico de um acidente, que também não resolveram, mas quiseram logo que eu pagasse quase € 90, para actualização do seguro. Lá tive que lhes escrever “simpaticamente” a dizer que o seguro estava pago há muito tempo, antecipadamente, daí que, até ao seu término, não pagaria mais nada. E não paguei.
Confirmei a opinião que tinha acerca destas empresas.
Mais, ao transferir os seguros de dois carros, fiquei a pagar, pelos dois, o mesmo que aquela companhia queria que pagasse por um, e com responsabilidade civil de 50 milhões de euros.
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