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Poesias-->Os Caminhos Do Engano -- 19/07/2002 - 09:12 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Os Caminhos Do Engano"

KaKá Ueno..18 07 02.





Banhei-me:

Lavei às mãos e o corpo suado,

carreguei para qualquer lado...

Às pernas cansadas,

fez o poeta sentar.

E o mundo como está,

chora o autor e o criador.



Nós pobres mortais.;

Apenas aprendemos o que nos faz seguros:

Não encaramos o que não conhecemos...

O medo e os nossos devaneios,

nos fazem calar.

Hoje, mortificados,

corremos para onde poderá haver um sinal:



Seja o que for, até uma mancha,

como uma esperança.;

Me servirá de alento,

tamanha é a desesperança.

Os credos!

Sigam o caminho, mas, para onde?

Então o sol iluminou e refletiu,

no objeto construído de areia...

E como todo castelo se desfaz,

com a chuva ou com o vento,

até mesmo no tropeço do menino,

e com seu sorriso maroto,

desfaz o sonho do garoto...

Quando uma criança descobre,

que papai Noel não existe.



E a igreja tende a desencaminhar,

fazer desacreditar,

e os sonhos de todos,

o sonho acaba quando acorda.

A realidade é dura!

Só quem segue o caminho,

sabe quantos espinhos,

a quanto dói seus pés.

Se falássemos no coração:

Ah! Este sequê tem razão.



Há uma multidão a espera de um futuro,

de credibilidade, confiança:

de um seio para descansar...

E eles sequer percebem, tamanha necessidade.

O clero ainda de olhos fechados...

Fazem com que nada seja verdade, desmentem,

o sonho e a verdade da humildes



Todos os pecados atropelados,

às verdades, sei não senhor!

Para que então, mencionar, e noites a fio,

conhecendo a bíblia?

E se em vez de tudo acumulado,

estivesse a escrita na pedra?



Eu digo, siga-me, na duvida:

E se o sol, fosse o Deus que todos vêem.;

Talvez a chuva ou a terra de você pisa...

Tudo esta tão perto,

tão nítido,

às claras evidencias...

E caminhamos sempre para o outro lado:

deixamos para trás...



Neste instante, tudo que acreditamos,

está tão perto, que até posso sentir o cheiro da terra...

Nela, posso viver, alimentar,

nela, posso me enterrar.

Tão seca quanto úmida,

de alguma maneira,

para alguma coisa servirá.



Ao deitar, ou levantar,

pensaste para que servirá?

Senão, para banhar a terra de sangue...

E com os corpos fertilizar.

O poder descabido,

os pesos e às medidas...

E todos assistem os escândalos dos corpos estraçalhados,

como se, para nada mais servirão...

E o dono do comando sentado!



Ergue o braço e com seu indicador...

Decide quem vai morrer.

Malditos sejam!

Quando sentares a mesa,

e nenhum momento de paz irás ter.

Nem por ti, nem por quem quer que seja.

Deus não está mais lá...

Ele tapou os ouvidos e dorme...

Eu também dormiria...

Sequê sonharia em acordar.



KaKá Ueno..18 07 02.



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