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Artigos-->CULTO AO NU E AO SEXO -- 20/05/2007 - 00:17 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CULTO AO NU E AO SEXO



Francisco Miguel de Moura*



Descobrirmos o Brasil já descoberto há 500 anos, com relação ao nu. No final da década de 80 e anos 90 do séc. XX começou o “desbunde” geral da mulherada. Primeiramente, os seios totalmente à mostra, no Carnaval. Quando os vi, tomei um susto. Depois veio o resto do corpo, através não só da televisão quanto das revistas eróticas que proliferaram na esteira da Playboy.

Hoje, ninguém se espanta mais se um paparazzo flagra um (a) artista, em público, em trajes de Adão e Eva. Se não me engano, a primeira foi a Juliana Paz, sem calcinha. A moda pegou. Não falo em praias de nudismo não, como ilhas separadas do resto da sociedade. Como “modelos” – o nome sob o qual se ocultam profissionalmente, a coisa já vem de mais tempo.

Já não nos causa horror, sequer espanta, se um pastor evangélico distribui milhares de camisinha, em suas mega-reuniões, coisa que os governos já fazem no Carnaval e nas grandes festas, pois a “turba” não respeita quem quer que seja: – o ato sexual é praticado a olhos vistos como se fosse a coisa mais natural do mundo. E é natural, sim, sempre foi. Mas não em campo aberto, nas ruas. Lembremos que os índios americanos, embora andassem nus, tinham compostura, a hora de “brincar” era na escuridão da noite. Será que, da forma de hoje, o ato sexual se tornou mais conforme com a natureza? Sendo uma ação tão íntima, vinha sendo feito na intimidade dos casais, assim como nos “quartos” das casas de prostituição e bordéis, e depois, nos motéis, ramo de negócio que hoje mais oferece lucro a quem se dispõe a explorá-lo.

Mais do que isto, seria imoral dizer, num artigo de jornal, o que é suficiente para a afirmação de que vivemos a civilização do prazer, sem limite. Todos os palavrões foram desmistificados, as anedotas de salão desapareceram, as mulheres falam as mesmas palavras dos homens (inclusive ressuscitando verbos e termos que só nas cantigas de “escárneo e mal-dizer” se encontraria, na linguagem escrita). Nada mais é proibido para senhoras, moças e menores. Tudo matéria do passado. A virgindade, hoje, é um incômodo para as mocinhas de colégio, entre 13 e 15 anos. Quando descobrem que uma ainda é virgem, esta se torna motivo de motejo, mangação.

Será que o prazer desbragado trouxe a felicidade ao ser humano? Os namoros, como são eles? O primeiro sinal é através do beijo (infinito), de boca e de língua, como nas novelas e no cinema; depois tudo pode acontecer, inclusive a gravidez indesejada, o aborto, pra não falar nas moléstias sexualmente transmissíveis, entre as quais a mais temível é a aides. Mas a nem a juventude nem os maduros se amedrontam: separações, divórcios, infidelidades, mães solteiras são situações comuns, até diríamos normais.

Onde ficaria o amor? Entre os homossexuais, cujo número cresce assustadoramente, tanto do lado masculino quanto do feminino? Já se fala muito até em legalizar o casamento entre homossexuais. Alguém é capaz de entender a família tal como existe hoje? Não sei não. A poluição do planeta parece que concorreu para tudo isto. As condições de vida na Terra vão ficando horríveis, a ponto de Stephen Hawking, o mais conceituado físico da atualidade, dizer que “a raça humana não tem futuro se não for para o espaço”, justo na ocasião em que a ciência descobre o primeiro planeta com condição de vida semelhante à da terra. O homem parece estar aproveitando os últimos momentos da Terra, porque depois não se sabe bem o que pode acontecer. Os grandes sinais já estão aí.

Mas a distância de nós a esse novo planeta, O GL 581c, ou Super-Terra, como está sendo apelidado, não é animadora. Uma nave à propulsão anti-matéria poderia chegar lá dentro de 40 mil anos. Então, vamos gozar a vida, gente, de todas as formas possíveis e impossíveis. É o fim.

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*Francisco Miguel de Moura, escritor brasileiro, mora em Teresina, Piauí. E-mail:franciscomigueldemoura@superig.com. br

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