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Infantil-->O Gato de Botas ( Charles Perrault ) -- 17/03/2009 - 10:08 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
























O Gato de Botas

( Charles Perrault )



Era uma vez…

um moleiro que tinha três filhos. Um dia, chamou-os para lhes dizer que ia repartir por eles todos os seus bens.
Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato.
O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.
Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!

- Dá-me um saco e um par de botas.

O rapaz ficou muito espantado e obedecendo ao pedido do gato no dia seguinte, lá foi comprar um saco e umas botas.

- Aqui estão meu amigo! disse ele.

O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito esperto, não demorou muito a apanhar uma lebre bem gordinha, que a pôs dentro do saco.
Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao castelo do rei e ofereceu-lhe a lebre, dizendo:

- Magestade, venho da parte do meu amo o marquês de Carabás, trago-lhe esta linda lebre de presente.

O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:

- Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!

Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presentes ao rei e dizendo sempre que era uma oferta do seu amo.

Um dia, diz o gato a seu amo:

- Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.

O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo tomava banho e pôs-se a gritar:

- Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar-se! Ajudem-no!

O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando-lhe belas roupas e convidando-o a passear com ele e com a filha, a princesa, na carruagem real.
O gato desata então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempre que via alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de Carabás.
O rei estava cada vez mais impressionado!
O gato chega por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e magníficas.
O gato pede para ser recebido pelo gigante e pergunta-lhe:

- É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?

- É! disse o gigante.

Então o gato pede-lhe que se transforme num rato. E assim foi.
O gato que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu-o.
O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegam ao castelo do gigante, onde são recebidos pelo gato:

- Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! diz o gato.

O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:

- Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês - diz o rei.

E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa mais bela do reino.





















Arquivo do Poeta/O moço que via os anjos chorarem



O dia tinha amanhecido escuro, coberto com nuvens negras e nele caia uma garoa muito forte que chegava a ser quase uma chuva fina. Em dias assim a alma daquele moço se enchia de depressão e se entristecia atingida por uma forte melancolia.
A sensação que ele tinha nos dias de chuva era a de ficar exposto e aberto para as coisas feias da vida e por isso neles sentia com clareza todas as dores da humanidade.
Esse moço éra dono de uma sensibilidade apurada e muito forte. Ele sentia necessidade da luz do sol, do calor dos seus raios, da energia que ele lhe proporcionava e da força que dele extraia para se sentir forte e cheio de vida.
Quando as gotas geladas de uma chuva o atingiam lhe causam ardência, ele tinha a sensação de ser queimado por elas e nessa hora sempre visualiza o céu e via nele milhares de anjos, todos possuidos de uma dor imensa. Tão grande como aquela que dominava a sua alma nessa hora.
O rosto dos anjos que ele via, que eram criaturas puras que lembravam crianças belas e inocentes, estavam marcados por um grande sofrimento.
Eles choravam porque tinham pena dos homens que largaram da mão de Deus e, por livre arbítrio, desprezaram a proteção da guarda deles.
Cada gota de chuva, que caia do céu, era para aquele moço uma lágrima que via escorrer pelo rosto de um dos anjos e cair sobre a terra.
Ele e sua alma viviam a angústia desse momento quando uma forte trovoada retumbou no céu e, como que ocasionado por ela, um grande aguaceiro caiu sobre o lugar que ele estava. Nessa hora ele se escondeu sob o beiral de uma casa, para evitar a torrente de água que caia, e ali permaneceu com a sua alma angustiada e amarga até a chuva passar.
Ela durou poucos minutos e assim que só algumas gotas esparsas ainda caiam, e ele ia seguir o seu caminho, a porta da casa em que sob o beiral dela ele tinha se escondido se abriu e duas crianças saíram por ela saltitando alegres e cheias de vida.
Uma delas trazia um barquinho de papel, que elas tinham feito enquanto a chuva caia, e foram brincar na água que corria no escoamento que beirava a calçada e formava um riacho caudaloso.
As crianças soltaram o braquinho na corrente d"água, que o levou, e com seus pés descalços correram atrás dele jogando água pra todo lado.
Dando gargalhadas sonoras elas o alcançaram, o pegaram e tornaram a soltá-lo para repetir a brincadeira.
O moço ficou olhando as crianças brincarem. Isso foi deixando a alma dele leve e ele foi ficando possuido de um grande encantamento enquanto via aquele menininho de cabelos curtos e espetados, que tinha o rosto cheio de sardas, junto da menininha possuidora de um sorriso encantador e engraçado, por causa da falta de um dos seus dentes da frente, saltando na água que tinha caido da chuva e gritando de prazer. Aquelas crianças estavam entregues a uma grande felicidade enquanto brincavam com o seu barquinho de papel.
As crianças espirraram água nele, mas quando foi atingida por ela a sensação que teve foi totalmente contrária daquela causada quando a água da chuva caia sobre ele. A água que as crianças salpicavam tinha calor e lavavam as dores que esteve sentindo.
Nesse momento um rasgão se abriu na couraça negra que cobria o céu e os raios do sol invadiram através dele, cortaram o ar cheio de umidade que envolvia a Terra e atingiram os rostos das crianças.
O moço ficou maravilhado e nessa hora olhou para o céu. Viu então que os anjos que a pouco choravam estavam sorrindo para ele. Estavam alegres com a felicidade que tinham de presenciar, como ele, a beleza daquelas crianças brincando.
Ouviu então um cantar mágico ecoar pelos céus e transpassar a sua alma.
Eram os anjos que cantavam e ele viu que nas crianças estavam as esperanças do mundo.
Que elas mantinham as suas mãozinhas agarradas à mão de Deus e que os seus anjos da guarda eram fortes, que olhariam por elas e que por causa delas o mundo ainda seria um mundo melhor.
O moço então caminhou até onde as crianças estavam brincando, deu um beijo no rosto de cada uma delas e se foi embora com o seu coração repleto de felicidade, sentindo a sua alma leve e cheia de esperança. Ele tinha certeza de que haveria um dia em que não veria mais os anjos chorarem.

CARLOS CUNHA



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