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Poesias-->Declaração de um [não] futuro -- 17/07/2002 - 20:07 (MARC FORTUNA) |
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Declaro viver num mundo desconhecido
Com pessoas más e desordeiras
Com tristezas e mortes...
Declaro ter visto
Uma criança implorar para nascer
Mas as leis da vida
Lidas pelo orgulho da juíza, sua mãe
Deram-lhe um veredicto final: a morte!
Esta criança terá que pagar
Pelos erros que seus pais fizeram
Aborto é a pena que lhe é dada...
Aborto!
Viva! Ela abortou!
Matou uma vida... vamos brindar!
A neve estará sempre presente em seu coração
O fogo representar-se-á através de seu ódio...
Assassina!
Matestes uma vida!
Tirastes algo que não lhe pertencia totalmente
Mas também e principalmente
Pertencia a ela mesma e a Deus.
Assassinos!
Todos vocês!
As pessoas estão se abortando umas às outras
Ninguém percebe
Mas todos se abortam.
O ódio faz com que você aborte um amigo de sua vida
A vingança faz com que você aborte a paz de seu ser
O medo faz com que você aborte a confiança
E tudo isso faz com que você aborte Deus...
Mas Deus nunca lhe abortará.
©Marc Fortuna
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