Usina de Letras
Usina de Letras
248 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50555)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MORTE NO MAR -- 17/07/2002 - 10:11 (Ricardo Barreto Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Mário, tão cedo foste arrebatado de nosso convívio.

Tua vida tão bela foi ceifada em pleno esplendor da mocidade.

Teu corpo foi tragado pelas águas traiçoeiras

E vagou sob ela por três longos dias.

Saciado, depois de exaurir o último resquício de vida do teu ser,

O mar devolveu o teu corpo à praia, onde teu irmão te encontrou

E hoje repousas numa cova rasa em Beberibe.



Mário, tu voltaste à terra de onde vieste, mas deixaste a saudade

Em todos aqueles que tiveram a ventura de te conhecer.

Tua presença irradiava otimismo.

Tuas palavras tinham o dom de alegrar quem as escutasse.



Por que fostes morrer tão cedo, Mário?

Tua morte não significa um castigo para ti, mas para nós.

Para ti talvez tenha sido um prêmio.

Certamente estarás num lugar melhor que este.

No mundo dos bons, dos justos.



Mário! Tu partiste, mas tua presença ficou conosco.

Durante os dias em que teu corpo ficou sob as águas,

Estávamos o tempo todo com a tua imagem sorrindo em nossos pensamentos.

E, quando foste sepultado,

Como foi difícil para teus amigos, abandonarem o cemitério!



Há pessoas que vêm ao mundo trazer alegria para os outros.

E tu foste uma dessas pessoas, Mário.

Por que tiveste que nos abandonar tão cedo?

Que destino cruel te fez mergulhar naquele local, naquele instante?



Teu corpo morreu, Mário, mas o teu espírito está vivo.

Vivo em cada um de nós, em cada um dos teus amigos

E em todas as pessoas que te quiseram bem.



Descansa em paz, Mário!



Recife, novembro de 1980.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui