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Artigos-->A saúde no Brasil (entrevista com o Ministro da Saúde) -- 19/04/2007 - 23:04 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Saúde no Brasil (Entrevista com o Ministro da Saúde)



Assisti na noite de segunda-feira próxima passada (16 de abril de 2007) a entrevista concedida pelo Excelentíssimo Sr. Dr. José Gomes Temporão, atual Ministro da Saúde do governo brasileiro ao programa RODA VIVA realizado pela TV CULTURA e apesar de não concordar na integra com as suas explanações, fiquei bastante otimista quanto ao seu pronunciamento.



Não posso duvidar da sua competência, após o curriculum apresentado. Médico sanitarista, professor universitário, ex-diretor da Fundação Fiocruz, ex-diretor do INCA e tendo exercido outros encargos públicos na área da saúde, me parece que nós brasileiros, poderemos ter grandes benefícios enquanto ele estiver ocupando tão importante Ministério.



Conhecedor profundo dos problemas da saúde no Brasil e sabendo da importância do Ministério que ocupa, o Dr. Temporão falou que estão sendo colocados nos cargos decisórios, brasileiros com capacitação técnica, independentemente de partidos ou indicações políticas. Isso já me parece um bom começo!



Mostrou profundo conhecimento dos principais problemas que terá que enfrentar no combate a dengue, AIDS, abortos (clandestinos), transplante de órgãos, alcoolismo etc.



Falou ainda dos problemas com os hospitais federais e suas deficiências e os procedimentos que pretende implementar para um melhor atendimento.



Comentou sobre as dificuldades que o Ministério tem para acompanhar a tecnologia e procedimentos na medicina investigativa, já que elas requerem mão de obra especializada e o custo das máquinas somado ao custo operacional é realmente imenso.

Não se furtou em dizer que o SUS precisa ser melhor administrado, pois existem vários gargalos de desperdício.



Respondeu ainda o Sr. Ministro as perguntas que lhe foram feitas por seus respeitáveis entrevistadores com paciência e sobretudo conhecimento.



Questionado sobre o uso de células tronco embrionárias para pesquisas, não foi enfático, mas deixou transparecer o seu ponto de vista favorável.



Discordo, no entanto da intenção do Dr. Temporão em querer fazer nesse momento um plebiscito sobre o aborto. Minha discordância não é sobre discutir o problema do aborto no Brasil, mas sim do plebiscito. Alem do custo altíssimo para a sua realização, me parece que infelizmente o povo brasileiro ainda não está preparado para enfrentá-lo, podendo ser influenciado pela religião ou outros grupos interessados no seu resultado.

O Ministro não deu a sua opinião sobre “se é ou não favorável ao aborto”, mas deixou entrelinhas a intenção em torná-lo legal.



Penso que existem problemas prioritários para serem resolvidos. Um dos maiores problemas que foram abordados, o alcoolismo deve estar listado entre os principais. Existe hoje no Brasil, onze por cento de homens e mulheres dependentes do álcool, porta de entrada para o consumo de outras drogas (pesadas). E sendo o alcoolismo uma doença primária, desencadeia outras doenças que sobrecarregam os postos de saúde e hospitais públicos causando problemas sociais intangíveis. A grande maioria dos acidentes de transito são decorrentes do uso excessivo de álcool pelos condutores de veículos, os assassinatos e as agressões físicas em grande parte também são conseqüências do alto consumo de álcool. As crianças e adolescentes começam a fazer uso de bebidas alcoólicas precocemente, e como conseqüência, as adolescentes engravidam cada dia mais cedo.

Hoje não são raros os casos de SAF (síndrome de abstinência fetal). As crianças nascem dependentes do álcool ingeridos por sua mãe durante a gravidez.



Entretanto quero continuar a confiar no trabalho que será implantado pelo Ministro, e tenho certeza que com a sua competência ele saberá conduzir o Ministério com prudência e inteligência.



Nós brasileiros merecemos ter um atendimento médico-hospitalar melhor, pois os impostos que nos são atribuídos e a constituição brasileira confere-nos tal direito.



É cedo para aplaudir, mas nunca é tarde para confiar! Continuo otimista!



19/04/2007

Paulo M.Bernardo











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