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Cordel-->Eu, mestre Almir e Portugal. -- 03/01/2003 - 12:15 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu, mestre Almir e Portugal.


Autor: Daniel Fiúza.
03/01/2003

Glosando o poeta Almir Alves Filho.

Décima glosada do poeta Almir Alves filho.


01-Quem da Terra de Cabral
02-Traz o dom camoniano
03-Seja um fulano ou beltrano
04-Sem pretensão de imortal.
05-Sem barreira espacial
06-Para a obra sobranceira
07-Que desconhece fronteiras
08-E só traz contentamento
09-Com mais um descobrimento
10-Mostrando rimas parceiras.

--------------x------------------

Glosa – Autor: Daniel Fiúza.

Quem na terra de Cabral – 01
Adora escrever cordel
Como luso menestrel
Tem um dom especial
Fazendo rima legal
No verso que se destina
Murmúrio e serpentina
Nos sarais mais elegantes
Entre os moços galantes
Na sociedade fina.


Se for poeta de primeira
Traz o dom camoniano – 02
No canto gregoriano
Passando pela peneira
Décima pura e certeira
Nesses versos populares
Ocupando seus lugares
Narra histórias reais
Das viagens colossais
Feitos espetaculares.

Um poeta desconhecido
Com seu modo Franciscano

Seja um fulano ou beltrano -03
Nunca será esquecido
Seu verso reconhecido
E no cordel viajar
Pro povo todo cantar
Saudando um poeta irmão
Que tá expondo o coração
No verso que vai deixar.

Na sua fase inicial
Entrosa-se com brasileiro
Dá-se, se entrega inteiro.

Sem pretensão de imortal – 04
Seus meios servem o final
Justifica essa epopéia
Com pernas de centopéia
Navegando versos mil
Transmite para o Brasil
A vasta prosopopéia.

Na sua musa colossal
Inspira verso garboso
Bonito e maravilhoso
Nesse universo total

Sem barreira espacial-05
Se entregando a nostalgia
Sonha e rima com alegria
Vai transpondo o alto muro
Compondo para o futuro
Cordéis, fados e fantasia.

No Brasil e Portugal
Surgiram grandes poetas
Seguindo às suas metas
No trabalho pessoal
No entrosamento informal

Para a obra sobranceira -06
Realidade altaneira
Dois povos na irmandade
Procuram a felicidade
Entre o verso e a bandeira.

Em Portugal ou Brasil
O bom poeta faz verso
E nunca tem retrocesso
Povo belo e varonil
Fado lusitano a mil
Poesias altaneiras

Que desconhece fronteiras -07
Unem-se na emoção
Fazendo nessa união
Amizades verdadeiras.

Portugal tem cordelista
Tem cordelista o Brasil
Olhando esse céu de anil
Enalteço todo artista
Seguindo por sua pista
Deixada por ancestrais
nos tempos memoriais

E só traz contentamento -08
Alegra nosso momento
Poemas lindos imortais.

Portugal ao nosso lado
No épico da sua jornada
Caminho da pátria amada
Dum povo determinado
Nos cordéis foi contado
Na linguagem popular
Nos Poemas de além mar
Canta o amor e o sofrimento

Com mais um descobrimento – 09
Trás o coração pra amar.

Décimas nacionalistas
Juntando cordéis e fados
Na emoção, declarados
São países progressistas
Com poemas populistas
Enchendo as algibeiras
alegrando as bandeiras
Fazem o congraçamento
Trazendo pra nós alento

Mostrando rimas parceiras. -10



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