37 usuários online |
| |
|
Poesias-->NOITE ESCURA -- 15/07/2002 - 21:00 (Miguel Antonio Azevedo de Souza) |
|
|
| |
Queria correr para algum lugar. . .
Usei do saber para
Achar que o querer
Nasceria de você.
Dei-me ao perigo ao
Olhar para noite e
Ouvir o açoite que no
Silêncio cortava.
Caminhávamos rápido para lugar algum.
Achamos no espaço o
Momento comum e no
Impulso de sorte,
Nas ruas que fogem, as
Horas se tornaram eternas.
O medo se fez constante.
Sentir que o prazer
Se foi no olhar de medo,
E mesmo sem jeito, olhávamos a luz. . .
E um frio na alma, transforma a calma
Num negro pavor.
Caímos juntos pra lugar algum. . .
O tempo se refez e
No nó da garganta a
Tristeza de não se ter o tempo certo e a
Resposta para tantos porquês.
Ainda bem que seguimos pra lugar algum, pois
Merecemos viver, merecemos crescer.
|
|