Estou de todos os males, vestido!
Pressinto que está por caírem minhas máscaras...
Ir de encontro com este "deus" meu
Eu me desencontrei e as nuvens dispersaram...
Em mim fórceps fizeram..., O amor foi...
Ainda não defini o pior:
Ser homem ou homem ser!
Seja o que for estou enraizado na podridão!
O mundo não é mundo...
É uma casa de maribondo
Eu o alicerce desta obra faraónica...
Em minhas entranhas arde o poder
Nem gritar posso...!
Estou mudo...
Sou céptico!
Conflitos sociais... imateriais
O que é a verdadeira existência?
E o signo do verbo tem essência?
E o próprio Verbo em sua ausência
Permanece a criar máscaras?
Olho-me agora no espelho
Marcello não te vejo!
Quem lhe deu tantas máscaras?
Marcello não consegues tirar tu tuas máscaras?
Como saberás tu Marcello, que tu fostes realmente tu?
Estas máscaras Marcello lhe mascaram...
Isso me entristece...
Passarei dessa e jamais saberei quem foi Marcello...
Eu: Marcello hipócrita!
Marcello demagogo!
Daí já passa a ser um Marcello déspota!
Marcello milagreiro..., deus...?
Marcello homem de Deus..., Carniceiro...
Marcello idealista..., Em tudo tem fé...
Marcello moribundo..., Despautério...
Marcello bom de garganta; Péssimo amante...
Marcello de ópticas brilhantes...,
Marcello dos pokêrs e dos Reds, um fugitivo...
Marcello dos pobres...
Marcello vendido a luxúria...
Marcello cheio de justiça...
Marcello Vermelho...
Marcello Vermelho por ausência de riqueza...
Marcello de amores indevidos... Vícios...
Marcello que canta os amores..., deixando à deriva...
Marcello amor..., Até nova máscara!
Marcello amigo...
Marcello amigo da onça...
Marcello cheio de amigos...
Marcello só e muito só
Marcello...Marcello...Marcellooo...
Um grande filho duma puta!