A VOLTA DA SEDE
Subindo o cavalo
Grosso como ares de antes
Abaixo-me para a indefinível falta
Vento nos olhos, do ardor de pupilas
Amanhã, criança, voltaremos ao sol
Nos dissecaremos, como de costume
Sendo a pele proteção insuficiente para nervos
Já de há tempos como rãs
Acumulei papéis
Tentei soprar sombras, provocá-las
Comprometer unhas, músculos, adagas
Rompi veias com gengivas
Amordacei-me em mortalhas
Tenho que reter o pus. Agora
14-02-00
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