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Artigos-->NOS TEMPOS DO FARAÓ - O ABORTO A QUALQUER CUSTO -- 10/04/2007 - 10:00 (ANTONIO LUIZ MACÊDO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NOS TEMPOS DO FARAÓ

Antonio Luiz Macêdo



A opinião é pessoal e teimosa. Sei que vou bater de frente com os cientistas da história que de longe querem ouvir a expressão: “A história é cíclica”. Submeto-me a este julgamento, mas não posso deixar de crer, após presenciar circunstâncias, episódios e fatos reais, determinados por fatores intrínsecos ou extrínsecos, que se a terra gira em torno do sol, o ser humano gira em torno da história, no bojo das civilizações. Embora a comparação superficial de textos, de uma e outra época, não nos dê subsídios científicos para conclusões efetivas, vale como espelho onde as imagens superpõem-se, nos dando uma idéia da “roda-viva” histórica.



O texto abaixo foi escrito em um momento entre 1125 e 1000 a.C.

“E, morto José, assim como todos os seus irmãos e toda aquela geração, os israelitas foram fecundos e multiplicaram-se; tornaram-se tão numerosos e tão fortes, que a terra ficou cheia deles. Entretanto, subiu ao trono do Egito um novo rei, que não tinha conhecido José. Ele disse ao seu povo: Vede: os israelitas tornaram-se numerosos e fortes demais para nós. Vamos! É preciso tomar precaução contra eles e impedir que se multipliquem, para não acontecer que, sobrevindo uma guerra, se unam com os nossos inimigos e combatam contra nós, e se retirem do país. Estabeleceu, pois, sobre eles, feitores para acabrunhá-los com trabalhos penosos: eles construíram para o faraó as cidades de Pitom e Ramsés, que deviam servir de entreposto. Quanto mais os acabrunhavam, porém, tanto mais eles se multiplicavam e se espalhavam, a ponto de os egípcios os aborrecerem. Impunham-lhes a mais dura servidão, e amarguravam-lhes a vida com duros trabalhos na argamassa e na fabricação de tijolos, bem como com toda sorte de trabalhos nos campos e todas as tarefas que se lhes impunham tiranicamente. O rei do Egito dirigiu-se, igualmente, às parteiras dos hebreus uma se chamava Séfora e a outra, Fua), e disse-lhes: Quando assistirdes às mulheres dos hebreus, e as virdes sobre o leito, se for um filho, atá-lo-eis; mas se for uma filha, deixá-la-eis viver. Mas as parteiras temiam a Deus, e não executaram as ordens do rei do Egito, deixando viver os meninos. O rei mandou-as chamar então e disse-lhes: Por que agistes assim, e deixastes viver os meninos? Porque, responderam elas ao faraó, as mulheres dos hebreus não são como as dos egípcios: elas são vigorosas, e já dão à luz antes que chegue a parteira. Deus beneficiou as parteiras: o povo continuou a multiplicar-se e a espalhar-se. Porque elas haviam temido a Deus, ele fez prosperar suas famílias. Então o faraó deu esta ordem a todo o seu povo: Todo menino que nascer, atirá-lo-eis ao Nilo. Deixareis, porém, viver todas as meninas” (Êxodo 1,6-22).



Este outro texto jornalístico, escrito em Fortaleza.

Segunda-feira, 09 de Abril de 2007, 15h32

Ministro da Saúde enfrenta protesto contra aborto



FORTALEZA - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, enfrentou nesta segunda-feira, em Fortaleza, um barulhento protesto contra o aborto. Temporão defende a legalização da interrupção da gravidez porque, segundo ele, é uma questão de saúde pública.

O protesto, liderado pelo presidente da Frente Parlamentar contra o aborto, deputado federal Luiz Bassuma (PT-BA), reuniu cerca de 100 pessoas, no ginásio poliesportivo da Parangaba, na periferia de Fortaleza, onde o ministro lançava programas de promoção à saúde, ainda em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, ocorrido no último sábado.

Temporão recebeu vaias e seu discurso foi abafado por um trio elétrico colocado em frente ao ginásio, onde os manifestantes gritavam palavras de ordem com "Diga Não ao Aborto e Sim à Vida", segundo informou o jornal "O Estado de S.Paulo".

Quatro faixas foram colocadas nas arquibancadas e no quadra do ginásio protestando contra as declarações do ministro de abrir o debate sobre a legalização do aborto no Brasil.

As faixas diziam: "Diga não ao aborto!", "O Ministério é da Saúde ou da Morte?" "Saúde é Vida! Aborto é Morte" e "Por um Brasil sem Aborto". Tinha ainda uma faixa somente com a assinatura da "Arquidiocese de Fortaleza".



Sem entrar em inúmeros outros méritos, detenho-me em um apenas: a cultura da morte. Tanto em um como em outro texto revela-se o medo que os ricos demonstram pelos pobres, pelos excluídos, pelos sem voz e sem vez. No Egito

A ordem do Faraó era matar os meninos. Os hebreus eram uma ameaça ao poder. “Entretanto, subiu ao trono do Egito um novo rei, que não tinha conhecido José. Ele disse ao seu povo: Vede: os israelitas tornaram-se numerosos e fortes demais para nós. Vamos! É preciso tomar precaução contra eles e impedir que se multipliquem, para não acontecer que, sobrevindo uma guerra, se unam com os nossos inimigos e combatam contra nós, e se retirem do país”. E os meninos eram mortos quando nasciam.



O Faraó não morreu. Hibernou milênios para hoje ler na sua cartilha de morte. E a palavra de que se alimenta, e alimenta o seu coração endurecido e petrificado é aborto (privado de nascer). Faraó fora do tempo, poderoso, que quer temporalizar “o assassinato legal” no nosso Brasil. Há apenas uma diferença entre o Egito e o nosso país: lá o assassinato era externo; e aqui querem implantar o assassinato interno. Qual a semelhança? No ato em si, a diferença e a semelhança são iguais.



Deus adverte em Provérbios 8,36 que a rejeição a ele e seus mandamentos levariam em última análise a produzir a morte física. Ele advertiu, "... todos os que me odeiam amam a morte." A principal tendência no Brasil atualmente é um evidente amor à morte. Vemos esse amor à morte nos programas da TV e nos filmes atuais. Vemos esse amor à morte na onda de suicídios e de assassinatos que estão ocorrendo no país. Vemos esse amor à morte e ao satanismo nos livros da série Harry Potter. E, finalmente, vemos esse amor à morte envolvendo nossas mais inocentes crianças, quando a bandeira do aborto é levantada pelo Faraó fora de tempo.



Faraó fora de tempo, controle da natalidade, ou melhor, paternidade responsável não se faz matando, se faz orientando para os valores da vida, para os valores morais e éticos. “Não adianta aplicar soluções fáceis para problemas difíceis”. Só são a favor do aborto aqueles que não foram abortados.

Faraó, quem haverá de cantar: “...dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil?”

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