Há 25 anos aconteceu a Guerra das Malvinas, quando os militares que governavam a Argentina, visando desviar a opinião pública daquele país vizinho das atrocidades cometidas (que seria fastidioso enumerar...), se valeram de uma aspiração nacional, qual seja a recuperação das ilhas que são argentinas por natureza, para receberem apoio até das Mães da Praça de Maio!
As ilhas, então, foram recuperadas e tal ato pôs em polvorosa o governo inglês, na época sob o comando da primeira ministra Margareth Tatcher. Daí, foi criada às pressas uma esquadra comandada por um submarino nuclear e um porta-aviões transportando os terríveis Harrier, de decolagem vertical. E "se mandaram" para a batalha do Atlântico Sul, que eles pensavam ser coisa para uma semana, se muito...
Acontece que os imperialistas não contavam com a resistência heróica da aviação argentina e amargaram muitas perdas, com cerca de dez navios afundados por foguetes "exocet". A tal ponto que ingleses apareceram na televisão aflitos, e, o então presidente norteamericano Ronald Reagan, exclamou algo como: "Eles são duros!"
A propósito, não se pode mencionar a Guerra das Malvinas, sem citar o importante papel dos "yankees" em favor da "pátria mãe":
- bloquearam todas as contas argentinas em bancos locais e no exterior e deslocaram um satélite espião para informar aos ingleses a posição da esquadra argentina., etc.
Mas, a guerra poderia não ter acontecido, se o plano do presidente peruano, na época, Belaunde Terry, acertado com o presidente da Organização das Nações Unidas - ONU, o também peruano Perez de Cuellar, tivesse sido aceito pelo governo inglês, já que o argentino concordara através do, então, presidente Galtieri. Pelo contrário: quando Londres soube da concordância da Argentina, mandou seu submarino por a pique o navio Cruzador Belgrano, provocando o maior número de perdas de vidas naquela guerra, já que a embarcação atintida se dirigia à sua base, fora da "zona de exclusão", com a tripulação apanhada de surpresa,
quando se divertia, segundo sobreviventes!
A partir desse triste episódio, a aviação argentina entrou em ação com mais vigor e fez os estragos conhecidos na esquadra inimiga, a começar pelo sofisticado navio Shefield, que foi para o fundo do mar!
E, não estamos livres de uma nova guerra pelas Malvinas! Eles, os imperialistas, alegam o direito do UTI POSSIDETIS - que seria uma espécie de usucapião a nível internacional. Mas, como? - Se para tal é necessária "a posse mansa e pacífica" da área ocupada?!E, como é sabido, quando os ingleses chegaram nas Malvinas, expulsaram os argentinos que lá viviam. Então, o país prejudicado protestou nos órgãos internacionais da época (com apoio por escrito de Brasil e Bolívia) - depois transformados em Liga das Nações e, finalmente, Organização das Nações Unidas - ONU - com os imperialistas sempre "empurrando com a barriga", fazendo prevalecer "o direito da força contra a força do Direito"!
Durante a Guerra das Malvinas, por exemplo, em reunião da Organização dos Estados Americanos - OEA, só os EEUU apoiaram a Inglaterra. Então, 99% dos países membros da OEA ficaram a favor do pleito argentino. Só que é comum EEUU e Inglaterra, desrespeitarem decisões da ONU( que não dizer da OEA?)
Não desejamos. Mas, caso venha a acontecer nova guerra pelas Malvinas, os ingleses devem ser interceptados antes de chegarem ao Atlântico Sul; desta vez com participação ativa de voluntários de vários países latinoamericanos, já que na Guerra anterior houve oferecimento de muitos combatentes (inclusive brasileiros); sem, contudo, haver condições de engajamento, seja pelo imprevisto da deflagração do conflito, seja pelo bloqueio das contas argentinas, etc.
O Prêmio Nobel de Paz argentino Perez Esquivel, disse que: "Basta olhar no mapa para se ver que as Malvinas são argentinas."
Abaixo o imperialismo!
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