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Artigos-->NUNCA MAIS! -- 03/04/2007 - 17:59 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pessoal...



Este não é um trabalho meu. Mas, é dígno de ser lido para que não ESQUEÇAMOS o que é um sistema político apodrecido pelos tentames de homens como Hitler e Himmler. Leia e reze para que tais coisa

não aconteçam NUNCA MAIS!





A PONTA DO ICEBERG NO HOLOCAUSTO





Doutores da agonia

Eles utilizaram humanos como cobaias de pesquisas macabras. Agora estudos dizem que essas experiências guardam informações valiosas para a humanidade





Por Rodrigo Rezende, da Alemanha







Camarada, por favor, peça ao oficial que acabe conosco com uma bala", suplicou o soldado russo. Depois de 3 horas dentro de um tanque de água gelada, ele já não suportava mais a sensação de congelamento no corpo. "Não espere compaixão daquele cão fascista", respondeu o colega que dividia o tanque com ele. Quando o cientista responsável pelo experimento descobriu o significado das palavras de suas cobaias, retirou-se para o escritório. Voltou com um revólver na mão. Não para atender ao pedido do soldado, mas para ameaçar seus assistentes na experiência. "Não se intrometam. Nem se aproximem deles!" Passaram-se mais duas horas de agonia antes que o alívio da morte chegasse para os russos. Assim como eles, pelos menos outros 300 prisioneiros dos nazistas foram usados em experimentos destinados a entender os efeitos do frio no corpo humano - a hipotermia. A maioria não teve a sorte de um final rápido. Ao chegarem ao limite entre a vida e a morte, eram reanimados e expostos novamente a temperaturas baixas.



Laboratórios do inferno



"Escutem, colegas, já que vocês vão matar toda essa gente, pelo menos arranquem os cérebros deles", disse, em 1939, o professor de medicina Julius Hallervorden aos encarregados da eutanásia de doentes mentais, um programa que exterminava quem recebesse dos médicos o diagnóstico de lebensunwertes leben, ou "vida indigna de viver". Foi assim que Hallervorden formou uma coleção que, em 1944, contava com 697 cérebros. Entre seus favoritos, estava o de uma menina cuja mãe fora envenenada acidentalmente por gás enquanto estava grávida.



August Hirt, médico da Universidade de Estrasburgo (então na Alemanha, hoje na França), não queria só cérebros, mas cabeças inteiras. E não poderiam ser entregues quaisquer cabeças, tinham de ser de judeus. Logo ele percebeu que, se conseguia cabeças sem problemas, por que não pedir corpos inteiros? Encomendou 115 prisioneiros a Auschwitz, que foram prontamente executados em junho de 1943 e enviados para Estrasburgo. Em agosto, chegou outro carregamento com cerca de 80 cadáveres, todos usados para estudos sobre a superioridade anatômica do povo ariano.







Mas médicos como Hirt e Hallevorden ainda não tinham as mesmas possibilidades que Sigmund Rascher, responsável pelo campo de concentração de Dachau: usar cobaias humanas vivas. "Sou, sem dúvida, o único que conhece por completo a fisiologia humana, porque faço experiências em homens e não em ratos", costumava dizer com orgulho aos colegas. Rascher era admirado e protegido por Himmler, entusiasta das pesquisas "científicas" a ponto de assistir aos terríveis experimentos em câmaras de baixa pressão, para os quais forneceu prisioneiros em maio de 1941. Das cerca de 200 cobaias que passaram pelas câmaras de pressão até maio de 1942, 80 morreram durante os testes. Algumas tiveram o cérebro dissecado enquanto ainda estavam vivas para que o médico pudesse observar as bolhas de ar que se formavam nos vasos sanguíneos. Em seguida, Rascher começou as experiências sobre hipotermia. Era ele o médico responsável pelo experimento com os soldados russos do início desta reportagem.



Rascher foi um dos pioneiros entre os 350 médicos que oficialmente se envolveram em experiências nos campos de concentração. Se considerarmos o número de pacientes assassinados, Rascher não foi páreo para o mais sanguinário dos doutores de Hitler: Joseph Mengele, cujas experiências foram responsáveis pelo extermínio de 400 mil pessoas em Auschwitz. Mengele injetou tinta azul em olhos de crianças, uniu as veias de gêmeos, jogou pessoas em caldeirões de água fervente, amputou membros de prisioneiros, dissecou anões vivos e coletou milhares de órgãos em seu laboratório. Depois da guerra, conseguiu escapar e viveu escondido no Brasil até sua morte, em 1979. Oficialmente, comprou sua fuga com anéis de casamento e dentes de ouro que retirava dos cadáveres. Segundo o cientista alemão Benno Müller-Hill, a história não é bem essa. "Muito embaraço teria sido causado se ele tivesse revelado para onde mandou o material humano", diz o autor de Murderous Science ("Ciência Assassina", sem tradução em português), livro precursor da nova onda de estudos sobre a ciência nazista.



Mas e as vítimas? Na tentativa de entender o trauma causado pelas experiências, a Super procurou em São Paulo a judia polonesa Bluma Reicher, de 83 anos. Ao ouvir um pedido para descrever as cirurgias a sangue-frio pelas quais passou em Auschwitz há mais de 60 anos, a única resposta que Bluma deu foram lágrimas. A entrevista acabou aí.



Karl Hoellenrainer, um cigano, respondeu de outra maneira. Ao encontrar no tribunal de Nuremberg o homem que o obrigou a tomar água salgada por 4 semanas e depois arrancou pedaços do seu fígado, sacou uma adaga e pulou o balcão que separava testemunhas e réus. Queria matar seu algoz ali mesmo. Não teve sucesso e foi sentenciado no mesmo dia, 27 de junho de 1947, a 3 meses de prisão.





O MAPA DA INSENSATEZ



Para os cientistas de Hitler, campos de concentração eram fábricas de cobaias humanas.



Auschwitz-Birkenau - Polônia (abril de 1940 a janeiro de 1945)



Número de mortos: 1,1 milhão a 1,5 milhão.



Experiências: Pesquisas com gêmeos e anões; infecção com bactérias e vírus; eletrochoque; esterilização; remoção de partes de órgãos; ingestão de veneno; criação de feridas para testar novos medicamentos; operações e amputações desnecessárias.



Buchenwald - Alemanha (julho de 1937 a abril de 1945)



Número de mortos: 56 mil.



Experiências: Operações e amputações desnecessárias; contaminação com febre amarela, cólera e tuberculose; ingestão de comida envenenada; queimaduras com bombas incendiárias.



Ravensbrück - Alemanha (maio de 1939 a abril de 1945)



Número de mortos: Mínimo de 90 mil.



Experiências: Pesquisas fisiológicas, com remoção e transplante de nervos, músculos e ossos; esterilização; fuzilamento com balas envenenadas.



Dachau - Alemanha (março de 1933 a abril de 1945)



Número de mortos: Mínimo de 30 mil.



Experiências: Testes de hipotermia com exposição ao frio; câmeras de baixa pressão; infecção com vírus da malária; privação de líquidos com ingestão de água salgada.



Sachsenhausen - Alemanha (julho de 1936 a abril de 1945)



Número de mortos: 100 mil.



Experiências Inalação e ingestão de gás mostarda; infecção forçada pelo vírus da hepatite; fuzilamento com munição envenenada.



Natzweiller-Struthof - França (maio de 1941 a setembro de 1944)



Número de mortos: 25 mil.



Experiências: Utilização de prisioneiros como "viveiros" de bactérias e vírus como os do tifo, varíola, febre amarela, cólera e difteria.

não voltem a acontecer...



QUE DEUS ESTEJA COM ESSES MÁRTIRES PARA SEMPRE.



E QUE O SATANÁS (o pior dos demônios) ESTEJA COM TODOS OS NAZISTAS PARA SEMPRE.
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