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Teses_Monologos-->Administração e Recursos Humanos -- 24/03/2002 - 20:57 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Todo fato carrega consigo, pelo menos, duas verdades: a verdade, propriamente dita, e a verdade aparente. Tudo irá depender da maneira como os fatos são percebidos pelos indivíduos, segundo os diversos aspectos que os diferenciam. Quando se dá notícia, por exemplo, que o setor público é mau gestor e ineficiente, estamos diante de uma verdade aparente. A verdade incontestável, no caso, escondida no conteúdo genérico da notícia, é a de que a ciência e a arte da Administração não se constitui privilégio do setor público ou privado, desta ou daquela organização.

Qualquer Organização, principalmente se for grande e complexa, na verdade, não pode registrar índices crescentes de eficiência e produtividade se não atentar para algumas premissas básicas de administração, a saber:

(01) existência de um programa (plano de ação), com objetivos claros e bem definidos, que contemplem a alocação de recursos necessários à sua plena realização, numa visão de curto, médio e longo prazos, flexíveis o suficiente para suportar eventuais correções de rumo, sem descaracterizar a essência que serviu de base à sua concepção, estrutura organizacional;

(02) estrutura organizacional adequada aos objetivos, atribuições e funcionamento integrado da organização, capaz de evitar o conflito de competências, a superposição e a dispersão do processo decisório;

(03) política de recrutamento, seleção e manutenção de recursos humanos, calcada no sistema de mérito e na avaliação de desempenho individual para ingresso e acesso às classes superiores;

(04) programas permanentes de formação, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, principalmente de dirigentes (gerência superior e intermediária), que levem em conta os objetivos gerais e específicos da organização, criando condições organizacionais mais propícias à melhor utilização dos mais talentosos e à latente necessidade do desenvolvimento do indivíduo, na acepção ampla do termo;

(05) políticas de modernização e racionalização administrativa, e implementação de programas de qualidade total, com ênfase nos recursos de informática e no aprimoramento do nível tecnológico específico, que considerem, entre outras, a quantidade, a qualidade e a distribuição adequada dos recursos disponíveis, notadamente os recursos humanos, além de prever a eliminação ou absorção de pessoal considerado prescindível, mediante reaproveitamento em funções compatíveis com sujas comprovadas qualificações e aptidões;

(06) regime jurídico único, igualando os indivíduos em termos de direitos e deveres;

(07) sistema de carreiras que reflita a organização do trabalho, segundo adequado agrupamento de categorias funcionais, cujas atribuições guardem estreita sintonia com as necessidades, estruturas, objetivos, finalidades e missões da Organização;

(08) política de remuneração calcada no preceito constitucional da isonomia de vencimentos, com o conseqüente realinhamento da curva remuneratória, levando em conta os diversos agrupamentos de categorias funcionais com idênticas ou semelhantes conjuntos de atribuições típicas, níveis de responsabilidade, de complexidade, graus de escolaridade, formação e/ou habilitação profissional exigida, e outros requisitos afins;

(09) estabelecimento de pisos e tetos salariais que atendam às mínimas necessidades dos indivíduos, sem discrepâncias salariais entre classes de uma mesma categoria funcional e entre as categorias funcionais das diversas carreiras existentes.

Nestes ventos de mudanças, que trazem de volta, vez por outra, a necessidade de reformas, é preciso fazer um apelo ao essencial, no sentido de que as funções concernentes à administração de recursos humanos, mais do que preservadas, sejam fortalecidas, de vez que a variável fundamental em qualquer processo de reforma é o homem.

Portanto, da maior ou menor importância que se der ao órgão responsável pelo estudo, formulação de diretrizes, supervisão, orientação, coordenação, fiscalização e controle dos assuntos relativos a pessoal, dependerá, em grande parte, o sucesso ou insucesso da busca para tornar o setor público tão eficiente e produtivo como qualquer organização do setor privado, naturalmente quando este, de igual modo, primar pela administração de seus recursos humanos.


Domingos Oliveira Medeiros
24 de março de 2002 (c/atual.)






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