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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->“O Eco Das Crianças Mortas” -- 04/12/2002 - 05:57 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“O Eco Das Crianças Mortas”
KaKá Ueno...03 12 02.


Vindo de um corredor:
Recinto escuro, úmido e desabitado, escuro.
Eram crianças de todas às idade.
De todas às raças nacionalidades e cores.
Tamanho portanto!
E o som ecoava por todas às paredes...
Era o ápice da memória sucinta...

O acorde dos anjos sendo guiado, pelo o indutor...
Os olhares nada mais viam,
só o desejo e a saudade do retorno ao berço.
O seio do leito do ido...
E das mama que nada podem ver nem reconhecer...
Assim, estão todos numa só rede.

O canto da carência das pequenas vida em apuros.
Ah! Uhum Ah! Uhum Ah! uhum Ah! Ã
A dor dos que se foram e tudo perderam...
Por medo do desconhecido.
E desfaleceram na graça do indivíduo!
E cantam a miséria.
Sua raça, seu tédio e sua travessura.

Há algo que se mexe...
Uma réstia no fundo da bacia,
um reflexo, uma luz!
E todos em sincronismo da vida guiada...
Descobrem o som da saída.
O cheiro e o sabor da chuva,
parece haver um sol para todos lá fora...
Há esperança de viver e reaver o que fora deixado para trás.
O coro contente e tristonho:
porém esperançoso, despedem-se do oco ao fundo do nada.
Assim que clarear, estaremos distante seja para qualquer lugar.
Então surgiu o canto da terra o som da gente, dos seres inocente...
Os inofensivos doadores da liberdade.

Por uma longa distancia o corpo do homem pequeno,
caminha sem destino...
Ainda sim, ele sorri!
O vento que acaricia seu rosto,
A sujeira nem faz diferença...
E ele canta ao vento:
boa sorte para vocês.
Deixando para trás,
A árdua e a existente terra arada e rachada.

O menino sozinho,
com sua túnica velha, suja bem e comprida,
desbotada e rasgada.
Seguiu estrada a fora,
sem olhar para o que esta em seu curto passado.
Às sombras nos pensamentos dos então ainda de fora,
não permitiam que fosse ouvido.
E choram os jovens o cantar triste e solitário.
Em versos, os insetos cuidam da trilha,
Iram retirando às pedras.

O som tristonho da poeira brancas que nos colocaram aqui.
Em vozes repetidas o coro doloroso:
Vindo dos confins...
E cantam aos diabos.
O desacato da sociedade.
Há uma esperança guardada,
Num surpreendente esconderijo os rascunhos e às ilustrações,
tudo dentro de um saco.
Um antigo pires e um ressecada o desenho da marca da xícara.
que ficou sentado, de toda à época tornou-se grudado.
Isso certamente traria recordação da sua, recente infância.

O mesmo homem:
ainda toca a mesma viola,
e canta a mesma canção.
Era a cantiga do repente...
Seus passos e os pés descalços...
Faziam os sons da liberdade...
O movimento do caminhar e o balançar dos braços eram como asas ao ar.
Quanto mais ele afastava-se do lugar...
A severa vida ia se distanciando...
E seu sorriso aumentando...
O menino num passo continuo...
Nunca se cansará...
Ele trazia consigo grudado no peito,
uma tira de couro:
e nela uma chave?
Por baixo da túnica velha rasgada comprida e suja...
A chave que trazia, poderia ser que ele soubesse para que serviria...
E é claro!
Os argumentos da sua mente, em algum lugar ele chegaria!
O vermelho do seu corpo, e o tom da cor na terra em que pisava.
Não será preciso barganhar sua vida seu caráter, nem sua dignidade.
Nada, nem ninguém fará dele um ser diferente,
pequeno ou menor.
O poder a ele concedido, fora seu modo de ser grande.
E era mais do que poderia suportar...
Maior que qualquer mesquinharia.
Talvez, sua estrutura não suportasse tanta responsabilidade...
Em ser suficiente.


KaKá Ueno...03 12 02.







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