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Cordel-->BASTA 2002 ! -- 31/12/2002 - 11:26 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No BRASIL de PORTUGAL !

Logo que nos atrevemos
À guisa de preconceito
A verberar o defeito
De quem mal conhecemos
Quase sempre cometemos
Injusta provocação
E grave ofensa à razão
Que mais cedo ou mais tarde
Se pagará sem alarde
Em medonha solidão.

Quem bem não preste atenção
Ao que parece banal
Raro tem noção real
Da sua própria acção
E demonstra condição
Que revela preceder
Do hábito de viver
Em constante conflito
Entregue ao verbo maldito
Que nunca pode vencer.

Não custa reconhecer
Com sentimento sincero
Que aquilo que não quero
Também não devo fazer
Mas custa muito sofrer
Em silêncio a injustiça
Daquele que me atiça
Opróbrio propositado
E me impele descuidado
A entrar na mesma liça.

Os que intentam a derriça
Só por íntima maldade
Não merecem piedade
Sob a espada da justiça
Nem tão pouco a permissa
Que lhes dê ocasião
De mentirem ao perdão
Que por amor se lhes dá...
Voltam sempre amanhã
Com a maldade na mão.

Consabe-se de antemão
Que a dor d arrependimento
Pede acesa julgamento
E sábia condenação
Porque a nobre expiação
Quando não é bem sentida
Se fica de prometida
Tentará mais uma vez
A fazer o que já fez
Ou repete sem cessar
O mesmo acto larvar
Que lhe domina a jaez.

Bendita a pequenez
Da sublime humildade
Que é sim grandiosidade
Onde não há altivez
Nem reclama mercês
Para dar submissão
À justeza da razão
A sentir dentro do peito
O batimento perfeito
Da honra do coração.

Carapuça?! Pois então
Todos nós com um jeitinho
Temos dela um bocadinho
Para enfiar com jeitão
Ou por outra opção
Um chapelinho de treta
Para cobrir a careca
Da culpa envergonhada
Que por pouco mais que nada
Molhada não anda seca.

Somos levados da breca
Para dar à palmatória
A mão firme da glória
Que reconhece que peca
Apertados na jaleca
Da estulta impertinência
Que se recusa à decência
De se dar abertamente
Com o medo inteligente
De gastar a inteligência.

Argumentos?! Que excrecência
Tal qual pau de dois bicos
Só move fúteis salpicos
Sobre a mesa da ciência
E provoca a incontinência
De ridículas confusões
Palavras e palavrões
Preceitos dos aldrabões
Que se fartam de adiar
A melhor das soluções.

Para quê pôr mais versões
Se já vai longo o Cordel
Que esclarece o papel
Dos astutos figurões
Que querem ser campeões
Da grande fraude usinal?
Disso abdico afinal
Porque quero ser feliz
A preservar a raiz

No Brasil de Portugal!

Torre da Guia
DR-SPA-1.4153
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