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Artigos-->O Anel -- 21/03/2007 - 16:33 (Anilza T. da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Anel



Há muito tempo, numa cidade qualquer do interior, um jovem que vivia

desanimado dirigiu-se ao seu professor:



- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa que não tenho

forças para fazer nada. Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada

bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer

para que me valorizem mais?



O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:



- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudar. Devo primeiro resolver meu

próprio problema. Talvez depois.



E fazendo uma pausa, falou:



- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e

depois talvez possa lhe ajudar.



- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo se sentindo outra vez

desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor.



O professor tirou um anel que usava no dedo mínimo e deu ao garoto, dizendo:



- Pegue o cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho de

pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo possível,

mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais

rápido possível.



O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o

anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem

dizia o quanto pretendia pelo anel.



Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam, sem ao

menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma

moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.



Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara

de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma

moeda de ouro e recusava as ofertas.



Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo

fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro

para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de

seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos.



Já na escola, diante de seu mestre, disse:



- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez

pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa

enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que disse, meu jovem... - o professor disse, sorridente -

Devemos saber primeiro o valor do anel. Pegue novamente o cavalo e vá até o

joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exato do anel?

Diga-lhe que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá. Mas não

importa o quanto ele lhe ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.



O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou

o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:



- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58

moedas de ouro pelo anel.

- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer

cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...



O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de

ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:



- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser

avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir seu

verdadeiro valor?



E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.



Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados

da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Porém ninguém,

além do Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!



Recebi de Uma amiga. Não sei quem é o autor(a).



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