Quando de recente passagem do Sr. Ricardo Teixeira por Pernambuco, o Presidente da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, disse em entrevista no Palácio do Campo das Princesas,a S.Excia. o Governador Eduardo Campos, do interesse da Entidade que preside pela construção de um moderno estádio de futebol, no Complexo de Salgadinho, e que estará pronto para a Copa do Mundo de 2014 (cujo patrocínio o Brasil concorre com maiores chances, com a Colômbia).
O que interessa para os desportistas pernambucanos e brasileiros em geral , é que a idéia se concretize e não aconteça como ocorreu quando um dos governos militares (que ora não lembramos), oportunidade em que o engenheiro Murilo Paraíso foi incubido da construção de um novo estádio de futebol no Recife; o dinheiro chegou a ser depositado em banco local, mas a obra nem chegou a ser iniciada, porque os três grandes clubes locais foram contra...
Lembramos que a história do futebol mineiro, por exemplo, é dividida em duas fases: a de antes e depois da construção do Mineirão!
Antes, só se tinha notícia - no Brasil de Norte a Sul, isso até 1950 - do futebol carioca, através do saudoso radialista pernambucano Antônio Cordeiro, na Rádio Nacional, e dos jornais e revistas do Rio, com algumas notícias do futebol paulista, mormente a partir do Torneio Rio/São Paulo.
O que queremos dizer é que, uma vez concluída a obra poliesportiva pernambucana, o nosso futebol será conhecido como o de antes e depois dela...
E não será só o futebol a ser beneficiado. Os chamados "esportes amadores" como basquete, volibol, natação, corrida, etc.
também terão a sua vez!
Dizer-se ser um desperdício, já que hospitais, segurança pública, ensino, etc. precisam de dinheiro, não procede porque se não for construída a grande obra, a situação continuará a mesma...
A verdade é que uma obra de tal magnitude e que será financiada em 45% pela iniciativa privada, irá proporcionar emprego a muita gente - centenas de pessoas - durante a construção, e, depois, para administrá-la.
Será um ato de pernambucanidade (como diria o Mestre Gilberto Freyre) a realização em foco e os da terra não se conformarão em ver, pela segunda vez, o nosso Estado deixar de dar um passo à frente nas práticas esportivas.
Quem duvidar de que o povo não quer tal construção do futuro, que faça pesquisa a respeito!
Por fim, convidamos nossos leitores a lerem nosso "Artigo" - Venezão seria outra coisa - de 05/03/2003,nesta Usina de Letras.
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