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Infantil-->Fernão Capelo Gaivota ( resumo do livro de Richard Back ) -- 21/01/2009 - 09:45 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




















A Casa


Composição
Vinicius de Moraes & Toquinho

Era uma casa
muito engraçada
Não tinha teto
não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
não tinha chão
Ninguém podia
dormir na Rede
porque na casa
não tinha parede.
Ninguém podia
fazer pipi
porque pinico
não tinha ali.
Mas era feita
com muito esmero
na rua dos bobos
número zero.















O poeta sem limites

Dando a criança o que ela mereçe









Numa praia, havia uma porção de gaivotas em busca de seu alimento enquanto apenas uma, sozinha, tentava voar de maneira diferente das outras, de uma forma muito especial mas não conseguia, caia. Só que nunca desistia! Tentava voar cada vez melhor.
Quando finalmente conseguiu, descobriu o quanto se amava e o real sentido de viver! Descobriu que podia aprender voar, ser livre!
Agora o importante não era receber elogios por sua vitória, queria apenas partilhar com seus amigos o que havia descoberto. Mas eles só lembravam de comer os restos deixados pelos pescadores, migalhas de pão e peixes velhos - pela metade.
Assim não deram importância ao amigo Fernão Capelo Gaivota, que por sua insistência em fazê-los o ouvir acabou por ser excluído do grupo, tendo que viver sozinho em um lugar muito distante.
Mas nem isso fazia Fernão ser triste. O que o entristecia era ver que seus amigos não queriam aprender a voar, aprender a ser feliz, aprender a pegar peixes frescos em cada mergulho magnífico que podiam dar.
Descobriu que o medo e o tédio são as razões porque a vida de uma gaivota é tão curta, e sem isso a perturbar-lhe viveu de fato uma vida longa e feliz.
Quando foi para uma terra longínqua conheceu Henrique que lhe ensinou muitas coisas! Porém seu mestre Henrique foi embora, coube então a Fernão Capelo Gaivota a missão de ensinar as novas gaivotas como voar.
Foi no momento em que estas gaivotas pequenas ficaram um pouco maiores, que ele percebeu que já haviam aprendido o necessário e que podiam continuar sozinhas. Então, mesmo ainda sem permissão resolveu voltar para a sua terra, tentando finalmente mostrar a felicidade de voar a seus antigos amigos.
Queria poder ensinar que o paraíso não é em um lugar nem em um tempo determinado , que o paraíso é perfeito, que está ao alcance de todos. É que basta querer que todos podem ir a qualquer lugar a qualquer momento.
Realizando os vôos que aprendera, voltou próximo a sua terra. Contudo o mais velho do grupo impediu que os demais falassem ou mesmo olhassem para Fernão. Todavia ao perceberam os seus movimentos e lembrando da antiga amizade, foram se aproximando desejando aprender a voar também.

- Pode me ensinar a voar como você? - Perguntou um deles.

- Claro. - Disse Fernão.

E começou a ensinar que o corpo é o nosso pensamento numa forma que podemos visualizar. Então para voar, basta querer! Ensinou tudo o que tinha aprendido com seu mestre amigo Henrique e mais o que aprendera sozinho ensinando as gaivotas mais novas.

- Deu certo! - Gritou uma gaivota ao conseguir voar livremente.

- Dá sempre certo quando sabemos o que estamos fazendo. - Respondeu Fernão. Assim foram passando os dias e ensinando a mais e mais gaivotas. Todas aprendiam! Umas mais devagar, outras mais rápidas, mas todas quando queriam aprendiam.

Quando novamente Fernão Capelo Gaivota percebeu que estava na hora de crescerem sozinhas, partiu para outra terra longínqua a fim de divulgar ainda mais seus movimentos. E assim foi ensinando a quem quisesse ser feliz. Seus discípulos mais tarde fizeram o mesmo, ensinando outras novas gaivotas...

Resumo de Rossana Estrella








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O Poeta alegrando a criançada

Vídeos de desenhos que vão causar verdadeiro delírio nas mentes inocentes e cheias de fantasias das nossas queridas crianças. Elas precisam de amor, de receber carinho, de cuidado e educação, mas não podemos esquecer que também de muita diversão. Merecem sempre o melhor e nesta página terão acesso aos mais bem montados e divertidos desenhos animados da INTERNET.
Periodicamente novos e maravilhosos desenhos serão aqui colocados. Diversão sadia pros pequeninos e muito mais descanso pras suas prestimosas, adoráveis e dedicadas mamães.




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Na mata tem saci ( PTOLOMEU )


Lá na mata tem saci. Tem sim, lá no fundo, mas bem lá no fundo, aonde quase não vai ninguém eles moram felizes. Ninguém acredita porque nunca viu. Também, uma coisa dessas pra acreditar é só vendo.


Quando era menino eu dava risada dos outros garotos que acreditavam na existência deles. Que eles eram negrinhos de uma perna só que viviam, fazendo molecagens e malvadezas, pelas fazendas e sítios ao redor da mata. Eles falavam que os sacis colocavam fogo na safra de feijão, davam nó no rabo dos cavalos, quebravam cercas para que os animais fugissem, e mais mil peripécias que eu pensava que só eram lendas.
Foi já adulto, depois de ter passado pela minha infância e a adolescência descrente de coisas assim, que tive de dar crédito e aceitar a existência dos sacis.
Como eu falei, essa coisa de saci é só vendo pra crer. Pois eu vi e me tornei um grande amigo de um, o PTOLOMEU. Ele me explicou que saci só é visto pelos olhos dos humanos quando assim ele deseja e por isso que mesmo as pessoas que já entraram na mata e foram até onde eles moram nunca os viram. Contou-me sobre ele e o motivo que o havia levado a sair da mata. Disse estar se sentindo muito sozinho, que precisava de um amigo e por isso tinha aparecido para mim. Um saci diferente, mas era um saci e eu tive de acreditar que eles existiam.




Eu estava no meu barraco, preparando uma caipirinha, e quando fui pegar o limão, que já havia cortado, ele não estava sobre a mesa. Eu não acreditei. Tinha acabado de cortá-lo, ido até o armário apanhar açucar, e quando volto ele não estava mais lá.
Coisas estranhas estavam acontecendo em meu barraco há algum tempo e eu já não entendia nada. Procurava a escova de dente e não a encontrava. Quando eu ia pegar uma corrente no porta-jóias eu encontrava a escova lá dentro. Ia pegar um ovo na geladeira e lá eu não encontrava nenhum.
Eu tinha certeza que havia comprado ovos àquela semana. Percebia então que a frigideira que deveria estar guardada no armário estava sobre o fogão e que havia uma suculenta omelete nela.
Meu Deus, ou eu estava enlouquecendo ou o meu barraco estava assombrado. Eu não entendia mais nada.


- Há, há,há,há...

Ouvi uma sonora gargalhada e olhei em direção da janela, que era de onde ela vinha. Sim eu tinha ficado louco, tive certeza disso quando o vi pela primeira vez. Sentado no beiral da janela estava um negrinho. Uma miniatura de malandro carioca, vestido com um minúsculo terno vermelho e trazendo na cabeça um chapéu da mesma cor. Sentado com as pernas cruzadas, se ele estivesse de pé não teria mais que dez centimetros de altura.

- Você não está louco não, ele falou com uma voz que tinha o mesmo timbre da gargalhada que havia dado.

Eu sem conseguir falar, de tão assustado que estava, pensei:

"Meu Deus, o que é isso, estou tendo alucinações? Será que é resultado do porre que eu tomei ontem?"

Como se eu tivesse feito perguntas em voz alta, ele respondeu o que eu somente pensara:

- Foi não cara, não é resultado do porre nem você está maluco. Eu sou real. Sou um saci que saiu lá da mata e estou me sentindo muito sozinho. Resolvi aparecer pra você para ver se a gente ficava amigo.

Totalmente assustado e incrédulo, eu consegui falar:

- Saci, pequeno desse jeito? Você está com as pernas cruzadas e eu sempre ouvi falar que saci tem uma perna só.

- Você já viu saci, ele respondeu? Alguém já viu saci pra dizer o tamanho que ele tem? Quanto às pernas você tem razão, saci tem uma perna só e foi por isso que eu sai lá da mata.

E ele me contou a sua história:

"Lá na mata tem uma comunidade, perto de um grande bambuzal, onde vivem os sacis. Todo o saci que nasceu, desde que há saci na mata, foi com uma perna só. Eu fui o primeiro, e único, que nasceu com duas pernas e os outros sacis viviam caçoando e me passando trote, dizendo que eu era anormal, não me aceitavam e não gostavam de mim.
Eu não gosto de fazer malvadeza e essa foi uma outra razão para não me aceitarem como um deles e por isso resolvi deixar a mata e vim pra a cidade. Troquei o meu gorro por um chapeuzinho chapado e mandei fazer este terno, pois não podia andar só de calção vermelho aqui na cidade."




PTOLOMEU mora comigo agora e tem sido um grande companheiro. Ele é um saci comportado, um bom amigo e dono de um grande coração. Lá na mata tem saci, eu naõ acreditava até que o PTOLOMEU contou pra mim.


http://usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=757&cat=Infantil&vinda=S









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