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Poesias-->Aquela que o Pariu -- 10/07/2002 - 15:35 (catia garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Aquela que o pariu





Mundana essa cadela

que numa cela de vertigens

encarcera corpos cansados

mortos dia a dia

consumidos na solidão de seu ventre.



Largada é essa desvairada

que arrota pelos esgotos

a lama pecaminosa dos escrotos

que muito vêem e nada fazem.



Ignora a desolação retinente

encobre a decorrente dívida de gratidão

que deveria ter pelo amor que recebe

do simples cidadão que a escolhe por parir.



Covarde vagabunda que desola

assola o indivíduo, denigre a alma

e cospe-o para fora de seu aconchego

pelas ruas criminosas no desassossego da violência

desmerecendo o título de pátria mãe gentil.



Afoga teus filhos numa seca viril

esfola os joelhos do homem senil

que ainda crê na tua vã dignidade

esquecendo que acima de qualquer dúvida

ele que desperta teu poder de sedução.



Irresponsável esqueces patifa

que tu tens parceria divina

um elo profundo com cada um

porque da tua cria é que terás do que comer

mesmo que seja

a própria mão que te alimenta.



(pela vida nas cidades grandes)



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