Comte Erico e as Vagas do MAR GROSSO no SUL
Surge atraz uma montanha de agua azul e
o barco desliza em velocidade, surfando,
o Comte, agitado, mareia o barco nas ondas.
Os ferros, lançados na popa, deslizam nas espumas e
o tempo com o mar, o céu, se confundem.
As nuvens se misturam no aguaceiro, e
no convés só o Comte enfrenta a tormenta.
O Iate de 10 metros pede clemência à Nectuno,
as errebentações, o vento, os raios se misturam
num dia noite e num momento de mêdo e silêncio
o nosso amigo ERICO é lançado do barco pro mar.
Na minha memória enchergo o que não vi, o
Farol de Santa Marta e a sessenta milhas ao largo
fica o corpo de um grande Comandante,
com a última vizão, vista do convés, do barco,
as suas mãos estendidas dando o Adeus, para
a morte de um marinheiro em Alto Mar.
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