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| Poesias-->Contraste -- 08/07/2002 - 13:00 (marcus vinicius ferreira da silva) |
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CONTRASTE
NÃO SOU O QUE DIGO
MUITAS VEZES NÃO SOU O QUE FAÇO
ÀS VEZES EU MINTO
E VIVO NAS SOMBRAS DOS MEUS ATOS
SOU O MOMENTO MAIS MÓRBIDO
MINHAS PALAVRAS NÃO DIZEM TUDO O QUE SINTO
HÁ TEMPOS SOU O SILÊNCIO DA MORTE
ÀS VEZES SOU FRACO
OUTRAS VEZES SOU FORTE
VIVO EM MUNDOS SOMBRIOS
ONDE A CALMARIA ME DEIXA MAIS SOZINHO
COM MEDO ME REFUGIO
SOU UM GRANDE JARDIM
PORÉM CHEIOS DE ESPINHOS
SOU O INÍCIO DO LABIRINTO
ÀS VEZES TAMBÉM SOU O FIM
SEMPRE TENHO QUE MAGOAR MEU CORAÇÃO
NEM SEI PORQUE ÀS VEZES DIGO QUE SIM
QUANDO DEVERIA DIZER QUE NÃO
ÀS VEZES PROCURO AS MAIS BELAS PETÚNIAS
NO JARDIM DA MINHA ALMA
ÀS VEZES EU ME MACHUCO
COM OS ERROS QUE NOS TIRAM A CALMA
CONTANTO COM ISSO NEM MAIS ME PREOCUPO
“MARQUINHOS”
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