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Artigos-->Ate quando? -- 12/02/2007 - 20:10 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Até quando?



Cada dia que passa, fico mais descrente, com menos esperanças e mais revoltado com a ignorância dos homens. Começo a duvidar da inteligência dos seres humanos, pois não conseguimos resolver os problemas essenciais para as nossas vidas.



Enquanto uns poucos estudam para debelar as doenças, outros para descobrir meios para possibilitar uma longevidade maior com melhor qualidade e dignidade para a vida, uma grande maioria consegue destruir vidas com assaltos, frutos da barbárie urbana, que geralmente ficam impunes e esquecidos pelo tempo.



Temos presenciado em nosso país uma guerra civil disfarçada onde o Poder Público não consegue debelar o crime organizado e suas conseqüências.



Os últimos acontecimentos ocorridos em São Paulo e Rio de Janeiro já vinham sendo anunciados, mas as autoridades infelizmente não conseguiram antever e lancetar os tumores que cresciam.



Um claro exemplo, e que me perdoem os “brizolistas”, é que no governo do falecido Dr. Leonel Brizola (quando Governador do Rio de Janeiro) os consumistas e traficantes de drogas chamavam o “papelote de cocaína” de “Brizola”, mostrando assim um sinal de que não convinha ao então Governador entrar em atrito com o tráfico, pois ele lhe rendia votos o não enfrentamento do problema era mais conveniente.



Hoje, passados alguns anos, vemos as conseqüências dos desmandos. O medo tomou conta dos governantes, da polícia e da população do Rio de Janeiro. Terá o tumor social se transformado em câncer? Até quando agüentaremos?



É necessário que os esforços sejam somados. Nós como sociedade, precisamos estar presentes nas discussões para a resolução dos problemas, e, juntos com o poder público (autoridades e polícia) extirparmos de vez esse tumor social, pois caso isso não aconteça ele acabará por tirar as nossas vidas.



Sabemos também que a educação é o melhor caminho, mas no momento precisamos trabalhar para erradicar o crime e paralelamente engajar nossos jovens em programas educativos, procurando fazê-los entender que o crime não é o futuro promissor.



Hoje estamos discutindo se deve ou não abaixar a idade de responsabilidade penal de dezoito para dezesseis (ou menos) anos. Alguns políticos e juristas acreditam que isso não resolve o problema, outros pensam que essa mudança se não resolve de vez, pelo menos vai possibilitar melhoras.



Eu, particularmente acredito que um jovem com dezesseis anos, que já possui o direito ao voto, deve ter também as responsabilidades criminais de um adulto. Eles não podem por lei dirigir veículos automotores e dirigem, mesmo contrariando as leis, inclusive servindo-se dos seus conhecimentos para roubar veículos e assaltar com o uso de armas motoristas indefesos.



Um jovem com a idade de dezesseis anos tem conhecimentos suficientes para ter uma vida sexual ativa e tem uma estatura física igual ao jovem de dezoito anos, portanto que tenham os mesmos direitos e as mesmas responsabilidades de cidadania.



Quando um jovem de quatorze, dezesseis ou dezoito anos usa uma arma de grande calibre não importa a sua idade, todos eles são iguais na hora em que apertam os gatilhos e sabem as conseqüências dos disparos.



Da mesma forma que o poder legislativo aprovou a lei do voto para os menores de 16 anos visando aumentar o numero de seus eleitores deverá também diminuir a idade para as responsabilidades judiciais.



Penso também que a educação é o caminho ideal para reverter essa situação, mas com o descaso dos últimos governos nos investimentos educacionais o problema instalado merece alternativas para solucioná-los.



Quem sabe leis mais duras para o momento atual e diminuindo progressivamente à proporção que novos conceitos educacionais sejam absorvidos?



A verdade é que não podemos mais agüentar os menores de idade (grandes no tamanho e nas delinqüências) fazendo vitimas famílias inteiras.



Até quando Senhores Governantes? Esse é um assunto de prioridade para ser solucionado com “urgência”. A demora nas soluções desse problema representa a perda de vidas diárias de homens, mulheres e crianças que não têm como se defenderem.



Por favor, não procrastinem mais uma decisão que é de grande importância nacional!



12/02/2007

Paulo M.Bernardo





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