O que conduz os homens à luta por melhores salários não é somente a preocupação pelo dinheiro, em si mesmo, mas, principalmente, por aquilo que o salário representa como medida de dignidade da função. No âmbito das organizações públicas, o problema da remuneração assume proporções mais graves, se considerarmos as limitações de ordem orçamentária, de um lado, e a incompetência gerencial do governo, de outro. Violar o preceito constitucional que prevê revisão anual e geral para todo o funcionalismo, concedendo aumentos de até 70% para os servidores de carreiras, e de 3,5%, a partir de 2002, para os demais, configura discriminação e descaso para com a grande massa de servidores, que acumulam, há mais de seis anos, perdas salariais. .
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