Um catolicismo light?
Por prof. Felipe Aquino
Categoria: Artigos
Publicado em 31 de outubro de 2014
O Papa São João Paulo II disse certa vez aos jovens que a “A lei de Cristo é árdua, sim, mas nunca decepciona”. O mundo invade a Igreja e quer obrigá-la a abrir mão da Lei de Cristo. Mas a Esposa de Cristo é fiel a seu Esposo e não abre mão, há dois mil anos, daquilo que aprendeu com Ele, pois só Ele é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14,6).
No entanto, infelizmente, há um catolicismo light hoje que relativiza a lei de Cristo e que faz de tudo para se “amoldar a esse mundo” e agradar aos homens, esquecendo-se do que disse São João: “Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai” (1João 2,15). É claro que o grande Apóstolo não fala do mundo belo criado por Deus, mas daquele que vive no pecado e nas trevas. São Paulo também insistia nisso: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais distinguir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que é perfeito, o que lhe agrada” (Rom 12, 2).
Hoje temos um belo Catecismo da Igreja Católica, que o Papa São João Paulo II aprovou em 1992 e entregou à Igreja como “o melhor dom que o magistério pode fazer aos fiéis”. O Papa santo disse que este é “o texto de referência da fé católica” e mostra aquilo em que “crê a Igreja”. No entanto, há muitos, dentro da Igreja, que o desprezam, como se obedecer-lhe fosse algo facultativo, e não espelhasse toda a fé da Igreja. São aqueles que desejam criar um catolicismo light, conveniente com os pecados desse mundo, ao invés de combatê-los como Cristo o combateu e a Igreja também. Quem não segue e não obedece o Catecismo da Igreja não está em comunhão plena com ela. “Quem vos ouve a Mim ouve; que vos rejeita a Mim rejeita, e quem Me rejeita, rejeita Aquele que me enviou” (Lc 10,16).
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