A economia atual, segundo estudiosos, é remanescente do Século XIX. Incapaz, portanto, para resolver os problemas de hoje. Centrada no consumo material ilimitado, no excesso de competição - muitas vezes desleal - e na acumulação de capitais, ela privilegia as necessidades do capital financeiro, em detrimento das questões sociais. Carece, portanto, de um sistema de valores que respeite a natureza, observe princípios éticos e morais, e que pratique a justiça social, recolocando o homem como objetivo primeiro de todas as políticas, diretrizes e ações governamentais. A economia de hoje, dedica-se, quase que exclusivamente, a manter rigorosamente em dia o pagamento dos juros de uma dívida que cresce a cada ano, alimentada pela especulação financeira internacional, o que a torna impagável e perene, posto que atrelada ao comando de um fundo monetário que dita suas regras de conduta segundo processo econômico considerado consolidado. “Um convite ao desemprego, ao abandono e à exclusão social. Um decreto de um mundo com fome, sem terra e sem emprego”, nas palavras de Emir Sader. Até quando suportaremos tamanho terrorismo? |