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Artigos-->O Candidato Com Nome De Ferramenta De Filme De Terror. . . -- 14/01/2007 - 18:16 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130951824031928100
O CANDIDATO COM NOME DE FERRAMENTA DE FILME DE TERROR ESTÁ COM PRESSA DE ACABAR AS OBRAS DO METRÕ PINHEIROS. NÃO IMPORTA A QUANTIDADE DE VÍTIMAS QUE CONTINUE A FAZER.



O favorito dos donos dos grandes conglomerados das mídias radiofônicas, tvvisivas e impressas, está em campanha presidencial e precisa mostrar serviço. Equivale dizer: o favorito da política econômica e social do "Reich Dos Mil Banqueiros" está em campanha presidencial.



As manchetes dos jornais dizem que houve desabamento e mortes na cratera aberta na Marginal Pinheiros nas obras da Linha-4 Amarela, do Metrô Pinheiros em São Paulo, Zona Oeste da capital. Segundo opinião de engenheiros e construtores não envolvidos diretamente com as obras, o desastre aconteceu porque "está havendo pressa na conclusão".



Os porta-vozes do consórcio construtor culparam as chuvas pelo acidente. Não é piada, é verdade. A culpa é de São Pedro.



É outra a opinião do engenheiro Mauro Lozama, da Dynamis Engenharia Geotécnica: "Não era para ocorrer esse desastre por tudo que a engenharia nacional possui de conhecimento. É difícil imaginar que houve falha geológica. Houve negligência na avaliação geotécnica."



Enquanto isso o dito candidato à presidência com nome de ferramenta de filme de terror, aparece todo risonho nos jornais tvvisivos, fazendo propaganda de sua suposta competência e interesse na melhor solução para o problema.



Moradores que habitam casas há duzentos metros do local, e tiveram as paredes de suas residências rachadas, ameaçando desabar sobre suas famílias, disseram que os engenheiros da obra que avaliaram essa possibilidade tinham uma atitude de total desprezo quanto à apreensão desses moradores.



Diante dessa atitude oficial, eles contrataram engenheiros não comprometidos com os interesses políticos, financeiros e econômicos da obra (com custo aproximado de U$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de dólares) e estes concluíram que havia indícios de que as estruturas da construção de suas residências seriam comprometidas. Esse laudo se comprovou legítimo após o deslizamento que originou a cratera.



A culpa não é de São Pedro. É dos engenheiros da obra pressionados pela ambição do candidato à presidência com pressa de acabar as obras o mais rapidamente possível. O candidato com nome de ferramenta de filme de terror tem pressa em fazer acontecer as obras na capital paulistana. Ele quer mostrar serviço de qualquer jeito. Vidas humanas para ele não têm a menor importância. Contanto que ele apareça risonho e cheio de supostas boas intenções nas mídias. Principalmente a tvvisiva.



Ele é ex-ministro do "rei Mulatinho". O protetor dos banqueiros. E do capital financeiro globalizado pela ideologia de rapina do "estado mínimo". O que entregou a preço de banana as empresas de infra-estrutura da indústria pesada nacional. Incluindo a Vale do Rio Doce. "Para zerar a dívida externa". Não zerou. Aumentou.



Os "louros" do Plano Real vão para ou louros (ricos, olhos azuis, colonialistas e protestantes) de Wall Street. Tudo que o "rei Mulatinho" queria ser. A chamada alta burguesia nacional (ignorante, conservadora, socialmente perversa, preconceituosa, pervertida) não ficou satisfeita com os resultados das últimas eleições. Está sob a pressão de perder as mordomias do poder político que sempre esteve em suas mãos. Desde o "pra lamento" de D. Pedro, antes de a República ser proclamada. Os interesses imperiais que defendem continuam os mesmos.



O grande capital financeiro do "Reich dos Mil Banqueiros" está apreensivo. Veja reação da famigerada "operação padrão" promovida por militares da aeronáutica e que está, há meses, sujando nacional e internacionalmente o nome do país. De um país que supostamente não é capaz nem de fazer o sistema de navegação aérea funcionar dentro dos horários de vôo.



Esse pessoal não está contente com a vitória democrática nas urnas do presidente Lula da Silva. Todos pertencem à turma da insubordinação militar que investiu na vitória de Pinólckmin e investe desde já na candidatura do candidato com nome de ferramenta de filme de terror. Sobre a crise nos aeroportos transcrevo esses parágrafos de uma crônica lida num site de comentários de leitor:



"Os atrasos generalizaram-se nos vôos domésticos e internacionais. No campo da aviação, a aeronáutica posiciona os portos aeroportos do país, como se este fosse uma República das Bananas. É a maneira cafajeste dos brigadeiros e oficiais do terrorismo militar doméstico darem as "boas vindas" ao novo governo do Presidente Lula da Silva.



O terrorismo institucional começa como se seus atos não tivessem a intenção que têm. Camufla-se por detrás da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). É a turma do atraso que não se conforma em ter perdido as eleições presidenciais. Querem mostrar seu descontentamento a qualquer preço. A democracia para eles é uma inconveniência, se não elegem seus candidatos."



Ela ("elite") olha esperançosa para o suposto futuro candidato à presidência (com nome de lâmina cortante muito usada em filmes hollywoodianos de terror), confiante de que ele, se eleito for (daqui a quatro anos), usará a serra elétrica para cortar todos os ganhos das classes menos favorecidas "privilegiadas" pela política econômica do presidente Lula da Silva.



A burguesia nacional acredita que os governos executivos existem exclusivamente para fazê-las prosperar. E que as demais classes sociais não deveriam ser contempladas com nenhum benefício financeiro ou econômico dos executivos federal, estadual e municipal. A burguesia nacional (pervertida, socialmente perversa, preconceituosa, conservadora, ignorante) é aliada incondicional das demais burguesias globalizadas pela intensidade de uma vontade de dominação feroz e implacável das classes abaixo de seu padrão de consumo.



Se, como afirmou Rousseau, toda propriedade é um roubo, os maiores ladrões e assaltantes da riqueza da nacionalidade são os que detêm maiores números de propriedades. O suposto futuro candidato à presidência (aquele com nome de ferramenta cortante de filme de terror) é o herdeiro natural das políticas que privilegiam apenas a classe social a que pertencem. Ele é o herdeiro do tipo de política que geriu no escândalo das ambulâncias superfaturadas mais conhecido por "CPI das Sanguessugas". Ele, aquele que fez o principal discurso no galpão em Mato Grosso, superlotado de ambulâncias, após abraços efusivos em muitas das principais personagens "sanguessugas". Nem sequer compareceu à CPI. A grande imprensa cheia de pompons para ele o poupou da participação do evento no galpão em Mato Grosso. A evidência de sua participação foi filmada. Contra evidências não há argumentos pertinentes.



E a grande imprensa está em peso com ele. A grande imprensa que não conseguiu eleger o candidato "chuchu beleza", o Pinólckmin das "elites" que o substituiu enquanto candidato derrotado pela candidatura Lula da Silva.



Por que a grande imprensa nacional está tão empenhada em eleger outra vez um títere de seus interesses financeiros e econômicos para a presidência no Planalto? Resposta 1) Para que o marketing dessas publicações possa continuar a pulverizar as esperanças dos que venceram o medo de votar segundo seus interesses de classe, e não segundo o determinismo burguês de gerir as verbas públicas para suas contas bancárias particulares. Resposta 2) Para que os rituais pomposos do poder dos tradicionais burgueses vaidosos, que tiveram o "rei Mulatinho" e o "Toninho Safadeza" por paradigmas, possam continuar a velha política do discurso populista que distancia de forma irreversível a verborragia de palanque das conquistas sociais.



A dívida social com eles nunca será paga um mínimo.



A dívida social está sendo paga um mínimo dos mínimos no governo Lula da Silva. E isso irrita de maneira intolerável os candidatos da tradição, família e propriedade deles. E seus cronistas lambe-botas da grande imprensa, principalmente a escrita, continuarão a defendê-lo. A eles, os que querem de qualquer forma continuar a promover arengas de palanque enquanto transferem as verbas públicas para os próprios bolsos e os daqueles que pagam suas campanhas.



A grande mídia sempre estará com eles (os "rei Mulatinhos", os "Toninhos Safadezas", as "ferramentas sociais" usadas nos filmes de terror). Isso porque os proprietários dessa grande mídia querem continuar a promover a ordem e o progresso de seus amigos do peito, os banqueiros. O "Reich dos Mil Banqueiros" está representado nas grandes emissoras de rádio, tv e na imprensa escrita (revistas e jornais) pelos interesses dos que puxam os cordões das marionetes tipo chefes de redações, cronistas, articulistas e diretores de agências de propaganda que ignoram propositadamente o baixo-nível do principal veículo de comunicação (e educação) social do país: as emissoras de tvvisão.



A "elite" não sabe nem precisa saber o que é ter o nome na SERASA e no SPC. Não sabe nem precisa saber a verdade do que é ser inadimplente com obrigações contratuais. Do contrário, como poderia desvalorizar o trabalho e a gravidade da situação social daqueles que estão sob embargo judicial por serem inadimplentes com os eletrodomésticos comprados nos armazéns Paraíba?



A situação está mudando. É uma mudança demasiado lenta e pouca. O tablado dos políticos, seus discursos de palanque sob o feitiço da musicalidade baiana dos trios elétricos financiados pelas empresas da "grande família" que se manteve no poder, na Bahia, por décadas, finalmente teve um fim com a eleição de Jaques Wagner Governador. As "elites" baianas alimentaram por décadas o imaginário populista nas campanhas eleitorais que prometiam nos discursos "Ação, Competência e Moralidade" e faziam da Bahia, na realidade, um Estado animado pela triste alegoria das personagens folclóricas. A "Alegria, Alegria" do Folclore musical de oligarquias das safadezas.



A triste alegria do folclore da pobreza e da miséria da política da pouca-vergonha. A ressaca política é inevitável. As tradições populares pululam nos poleiros dos trios elétricos exportados para as campanhas políticas e os carnavais fora de época do resto do país. Os coronéis do nordeste, "padrinhos dos votos" do Pelourinho, finalmente desbancados de seus tronos.



A demonologia ingênua e pagã dos sem educação acadêmica pertinente sendo explorada pela "crueldade bondosa" dos discursos de palanque que incitavam os eleitores ingênuos e incapazes de reconhecerem seus algozes posando de protetores do povo do alto de suas barrigas enormes, mais imensas ainda naqueles que, do alto da autoridade do coronelismo das safadezas, prometiam a solução de todos os problemas sociais dos eleitores, da boca pra fora.



Na Bahia e em outros estados brasileiros, os Orixás agora estão ficando do lado certo da história, com Jaques Wagner Governador, Wellington Dias Governador. Talvez porque haja mais gente alfabetizada, que de tanto ser enganada, começa a intuir que o medo de ter esperança precisa continuar sendo vencido.



A palavra grega para democracia significava apenas governo dos ricos, pelos ricos, para os ricos. Com o advento dos representantes dos trabalhadores nos executivos federal, estadual e municipal, democracia volta ao seu significado original: governo do povo, pelo povo e para o povo. A Esperança que venceu o medo precisa continuar vencendo seus carrascos.



E as mídias precisam representar outros interesses que não apenas os deles. Carrascos. Os do Pelourinho e os demais.

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