O Prêmio Nobel da Paz, outorgado à ONU, e ao seu secretário-geral, servirá, quando menos, para retomar a discussão sobre o papel político da Instituição. A oportunidade surge com a abertura de sua Assembléia Geral, prevista para o dia 10 de novembro, com participação do presidente FHC. Os atos terroristas, sugerem maior eficácia e autoridade daquele organismo, frente às relações internacionais. O objetivo é garantir a paz e a segurança entre os povos; a promoção, o desenvolvimento e a prosperidade das nações; o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais. Para tanto, sua reestruturação se faz imprescindível. É preciso promover, por conseguinte, alterações na composição dos órgãos deliberativos, aumentando a quantidade de representantes com poder de voto e de veto, de modo a conferir maior qualidade ao processo decisório. Espera-se, também, maior integração e interação da ONU com outros organismos mundiais, a exemplo do FMI, BIRD, OTAN, etc., como forma de harmonizar soluções e objetivos mais amplos. A elaboração de normas claras de direito internacional, que preservem a soberania das nações e estimulem a cooperação e o desenvolvimento sustentado, completaria o arcabouço legal que daria suporte jurídico às arbitragens da ONU. Só desse modo, poderíamos pensar no bom combate à todas as formas de terrorismo. De olho na paz.
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