Usina de Letras
Usina de Letras
152 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62213 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50606)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140798)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->“O verdadeiro amor não dói” -- 06/01/2007 - 20:37 (Lilian Maria Nakhle) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando um relacionamento amoroso acaba e ocorre a separação, somos impelidos a mudar nosso foco de atenção. Retornamos para dentro de nós e passamos a enxergar fatos que antes negávamos.

Este processo é na maioria das vezes doloroso, porém nos propicia um imenso crescimento interior que não imaginávamos experimentar.

Tal crescimento se faz necessário para evitar a busca de outro parceiro idêntico ao anterior, pois as pessoas que atraímos apenas nos revelam aquilo que realmente somos. E, podemos dizer que são o nosso reflexo. Se nossa auto-estima é baixa, buscaremos sempre no outro o nosso contra ponto.

Freud afirma que até os sete anos decretamos o papel que vamos viver na vida, e que todo homem que trás uma relação mal resolvida com sua mãe, poderá ter relacionamentos amorosos confusos, complicados.

A famosa frase: “Todo homem, no fundo, procura uma mãe e por isso não se casa com uma menina de vinte anos",revela que o homem busca a menina para viver alguns momentos. Ele experimenta, vivencia o momento de caçador para suas aventuras, mas busca a mulher “mãezinha” para casar, para ser aquela com quem viverá para o resto da vida, pressupondo que a mesma atenderá suas necessidades físicas e emocionais.

Ao superar conflitos interiores, reconhecendo quem realmente somos, dispensando disfarces, é possível compreender que o prazer numa relação amorosa implica em ter consciência de nossa verdade interior. A grande “sacada” para um relacionamento saudável é reconhecer quem sou, onde estou, quais são meus pontos fracos e fortes, quais são as minhas fantasias. Raramente o ser humano está em seu presente, a maior parte do tempo está no seu passado ou no seu futuro, e na verdade é necessário viver o aqui e agora e não ficar amarrado no passado ou projetando sua felicidade no futuro.

Devido a este inadequado padrão de pensamento, a maior parte das pessoas acha que o grande amor é ilusão e que apenas o seu vizinho é merecedor de viver um grande amor. Isto porque ao desconhecer seu poder interior, não se dão conta que a fonte de amor está dentro de si. Ao contrário, esperam que o outro venha lhe fazer feliz, que o outro venha atender seus desejos.

Ao conviver com a solidão, é comum a pessoa atribuír à pessoa desejada a responsabilidade pelo seu bem estar:

- “Preciso de alguém que seja confiável”

- “Preciso de alguém que tenha o meu nível cultural e social“ !

Fica evidente que na maioria das vezes não se fala nada sobre o outro, não se pensa nele, apenas o pedido que corresponda às suas expectativas é importante.

Assim, não se ama o outro como ele realmente é, mas sim como gostaríamos que fosse. Uma das formas de ampliar a consciência é mudar algumas atitudes em nós mesmos, buscando um novo padrão de pensamento e entrando em nova sintonia, assim atrairemos o que realmente desejamos, uma vez que a fonte somos nós, destruindo a crença de que a minha felicidade está em poder de outra pessoa. Ao descobrir que o outro me faz feliz porque me faz crescer, percebemos o quanto é gostoso brincar de viver (Guilherme Arantes).

Conscientes de que ninguém tem o poder de nos fazer felizes ou infelizes sem a nossa permissão, podemos iniciar um novo ciclo reconhecendo que nada é mais prazeroso que um amor saudável, descontraído e principalmente sem dores. Afinal, o verdadeiro amor não dói, quando dói não é amor, é apego.



Lilian Maria Nakhle

Psicopedagoga – Escritora

Livros publicados: “Anjos não férias” e "Céo, O Anjinho"

Site: LilianNakhle.com

Lilocanakhle@terra.com.br









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui