Que pena minha mãe não mais estar entre nós. Quanta coisa teria ela para narrar. Tinha o veio poético. Suas cartas eram lindíssimas, verdadeiras obras de arte literária. Claro, escrevia em íidishe ou em polonês. Quando se punha a escrever, para os parentes, derramava toda a poesia e deixava-se levar pelos devaneios e pelo lirismo. Verdadeiro talento perdido.
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