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Artigos-->A Sentença -- 13/12/2006 - 09:50 (anderson jose de aguilar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sentença



Nos grilhões acorrentado

e preso na parede que não vê,

mordido pelo verme que suga,

agoniza o belo animal humano.



A mente auto dilacerada no riso

revela a face dura do carrasco

que executa sem dó ou piedade

a missão que lhe foi ordenada.



Outrora valente e poderoso,

cumpre a pena profetizada

mas não ouvida e debochada,

no calabouço do próprio juízo.



A noite, gargalhadas sarcásticas

afastam o sono, como se fossem

guardiãs incansáveis do castigo,

perpetuando a pena assim imposta.



O sangue negro que escorre no corpo

alimenta o rato que ronda incansável,

remoendo as entranhas do remorso

na agonia sentida, mas agora, inútil.



Ao julgar-se imune e intocável

não percebeu que o júri imparcial,

espreitava e esperava incansável

a sentença dada no dia do juízo final.



Não percebeu que o justo tribunal,

foi edificado por ações cometidas

numa vida envolta no prazer do riso

e na luxúria do gozo banal e bestial.



30/04/06 Anderson Aguilar

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