As notícias que chegam diariamente aos jornais e aos noticiários da televisão são de crimes de todas as espécies possíveis e imaginárias. Já não nos surpreende saber os golpes e desmandos que causam intangíveis prejuízos a nação.
Mas paradoxalmente, acontecem também as notícias que nos elevam a auto-estima e nos falam que nem tudo está perdido. Um exemplo de bravura e esperança vem de uma criança, um menino de nome Arthur, que nasceu com apenas seis meses de gestação, com pouco mais de duzentos gramas, medindo vinte e um centímetros. Após quatro meses de internação na UTI neonatal, venceu mais de oitenta complicações clinicas e ontem obteve a sua alta hospitalar. Em seus primeiros dias de nascido o menino não conseguia ingerir mais do que doze gotas de leite materno por dia.
A felicidade com que o pediatra responsável pelos seus cuidados comunicou a imprensa o nascimento e o desenvolvimento do bebê foi contagiante. Fiquei emocionado e surpreso. Fiquei feliz em saber que “o pequeno guerreiro” conseguiu vencer a batalha. Viver ou morrer? Mesmo sem saber, ele conseguiu superar todas as adversidades advindas do seu nascimento. O procedimento médico de ter que optar pelo parto prematuro, foi porque a sua mãe apresentava problemas de hipertensão que poderiam levá-la a morte caso fosse esperado o tempo total de gravidez. Foi sem dúvidas um parto de alto risco, principalmente para a criança. Todavia a decisão havia sido tomada, e como tudo indica os médicos responsáveis acertaram corajosamente pela tomada da decisão, em tentar usando as suas capacidades profissionais, salvar mãe e filho.
Todos indistintamente estão de parabéns! A equipe médica, as enfermeiras e todos aqueles que participaram desse ato de humanidade.
Seria bom que continuássemos a acompanhar o progresso do pequeno Arthur. Será importante saber quantas batalhas mais ele irá vencer daqui para frente, da infância a adolescência. Queremos que o pequeno gigante se torne um homem de bem. Rezaremos para que Deus continue a iluminar o seu caminho e que o “seu Anjo da Guarda” continue em prontidão permanente, regendo, guardando e iluminando a sua vida.
Esperamos que ele encontre no futuro, um Brasil mais sério e mais honesto. Esperamos que seu nascimento seja um marco nas mudanças que todos nós precisamos para melhorar as condições de vida, com educação, saúde e desenvolvimento. Queremos que os futuros jovens adolescentes não enfrentem os problemas de segurança que hoje trazem óbitos prematuros à nossa juventude.
É imperativo que políticos governantes desse país fiquem sensibilizados com o exemplo do pequeno grande Arthur e que proporcionem a essas crianças brasileiras as condições necessárias para ter uma vida digna, podendo estudar, trabalhar e mudar para melhor as condições mínimas que tanto precisamos para viver.
Quem sabe se o grande líder desse país poderá ser no futuro um bebê como o Arthur?
Ou ainda poderá estar nascendo ou por nascer outra criança que transformará o nosso Brasil respondendo com honestidade e dignidade os anseios brasileiros? Que Deus nos ajude!