Já fiz poesia na igreja
e a recitei no bordel.
Já escrevi sobre a mesa
em guardanapo de papel.
Sei que o poeta verdadeiro
não escolhe o pergaminho,
escreve até no puteiro,
escreve até no banheiro
[sozinho].
Poesia de bordel:
meu sonho sagrado
desenhado no papel !
©Marc Fortuna, 01/12/2001
|