Inverno londrino
escondo-me na pele do menino
[que não sou]
e busco o calor no coração ardente
do poeta corpo são — mente demente
[que imperou].
Quatro horas da noite — nunca é tarde
estrelas brilham no céu gelado,
Sol se foi envergonhado,
veio a Lua — soberana majestade.
©Marc Fortuna, 14/11/2001
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