NOVOS RUMOS
enviado por marcio menezes
Espíritas, meus irmãos!
[...] Muitos discípulos do Evangelho, desatentos, dirão que não há
oportunidade para vivermos, nestes dias, aquelas excelentes verdades, que há
dois mil anos nos fascinam, sem conseguirem impregnar-nos com a necessária
pureza.
Dir-nos-ão que já não se pode experimentar aqueles abençoados
estados de intercâmbios espirituais, através dos quais haurimos força e
vitalidade para prosseguir...
Sabemos, porém, que estes, que assim esclarecem, encontram-se
equivocados.
Temos experimentado a paz da comunicação entre os dois mundos e,
muitas vezes, temos conseguido fruir as mesmas consolações que no Cenáculo
da "Casa do Caminho" os discípulos do Rabi Galileu igualmente desfrutavam...
Para tais pensadores apressados, que também repontam em nossas
hostes nos dias atuais, o Espiritismo é a técnica de investigação por meio
da qual, na mediunidade, se podem constatar as realidades do mundo
extra-sensorial. Quando assim não se revelam, no caráter apenas de
pesquisadores bem intencionados, estabelecem que a Doutrina Espírita é a
rota filosófica para resolver os problemas e as incógnitas do pensamento
que, desde Oedipus, aguardam novos e audazes heróis que se possam libertar
da agressão da Esfinge e da sua cruel fatalidade, decifrando-a novamente...
Uma grande parte dos companheiros igualmente se deixou fascinar
pelo Espiritismo e o toma como religião apenas, permitindo-se arrastar por
lamentável fanatismo que paulatinamente pode conduzir, por ignorância, a
uma seita infeliz, desfigurando-o em qualquer de seus nobres aspectos, como
se assim desfigurado somente em uma das faces, através das quais foi
apresentado pelo Codificador, pudesse representar sua legítima verdade.
Nesse sentido, convém perseverarmos na conceituação sempre nova
e atual da tríade divina com que as "Vozes dos Céus" o revelaram a Allan
Kardec: Ciência, Filosofia e Religião.
Sob todos os ângulos nos quais seja considerado, o Espiritismo é
síntese do pensamento divino oferecido à Humanidade para a sua própria
recristianização. [...]
(FEB-Brasília, DF, em 4 de outubro de 1970).
Guillon Ribeiro
(Do capítulo em epígrafe do livro "Sol de Esperança", de Divaldo P. Franco -
Diversos Espíritos)
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